Carlos Cardoso 10 anos atrás
Top Gear é uma marca que gera US$ 1,5 bi de receita para a BBC. Assistido em 170 países, com séries locais até na Pior Coréia, é um programa de carros que agrada até quem não gosta muito de carros. Ao contrário de babacas reis do camarote e playboys assemelhados, os supercarros que aparecem na série são admirados pelo que são, maravilhas de engenharia, e não símbolos de status.
Jeremy Clarkson define a série como “três sujeitos de meia-idade que gostam de carros”, e é verdade, o segredo mesmo está na química entre os três, coisa que absolutamente não existe naquele aborto leproso canceroso paralítico que é o Top Gear USA.
Entre viagens glamourosas (ou nem tanto) pela Europa, os 3 conseguiram feitos como chegar ao Pólo Norte de carro, atravessar a África e construir um carro elétrico movido por um gerador à gasolina.
O 4º membro do grupo é um piloto de corridas misterioso, o Stig, que deveria ser o mais rápido sempre, mas foi vencido por ninguém menos que o Rubinho. Stig não fala, pois segundo eles pilotos de corrida têm cérebros pequenos e nada a dizer.
Nenhum outro programa de TV no mundo conseguiria produzir coisas como uma corrida de veículos de aeroporto:
Parte dos testes do Top Gear envolve correr na pista oficial do programa, no aeroporto de Dunsfold, em Surrey, onde também gravam o programa. A pista é famosa entre fãs, aparece em jogos como o Forza, onde os apresentadores do Top Gear também… apresentam e comentam o jogo.
Agora o Google Street View resolveu mapear a pista. Pra isso mandaram aquele carrinho de brinquedo com o cebolão no teto, mas como não gosta de estranhos invadindo seu território, o Stig acompanhou de perto. Com uma Mercedes-Benz SLS AMG.
O resultado você confere aqui, neste link do Google Street View.
Top Gear você encontra na BBC, no Netflix e na locadora do Paulo Coelho.