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O pai que fez o filho jogar a história dos games cronologicamente

A história do pai cujo experimento forçou o filho a jogar desde os quatro até os dez anos os principais títulos da indústria dos games em ordem cronológica

9 anos atrás

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É certo um pai empreender testes em seu próprio filho? Para o técnico e blogueiro Andy Baio, ser pai deu a ele uma oportunidade de ouro de expor seu pequeno a um longo e curioso experimento, que embora alguns considerem questionável, outros gostariam muito de ter apreciado em sua infância: durante seis anos ele forçou seu filho a jogar os games mais importantes (e outros bem obscuros) da indústria em ordem cronológica.

Eliot, o filho de Andy nasceu em 2004 e hoje tem 10 anos. No seu quarto aniversário ele ganhou de seu pai um console simples, com alguns clássicos dos arcades dos anos 70 e 80 como Galaxian, Rally-X, Dig Dug, Pac-Man e algumas sequências menos conhecidas da bolota amarela. Nos próximos dias Andy viu que seu filho se interessou pelo videogame, jogando Pac-Man de forma frenética. Com o tempo ele foi melhorando e superando o pai, e isso fez com que ele fosse apresentando ao pequeno consoles e games mais modernos, respeitando sempre a ordem cronológica.

Depois dos games para arcade veio o Atari 2600, seguido pelo NES (ele terminou os seis games da série Mega Man, tomem essa!), Super NES, Nintendo 64, e terminando com o PS2, jogando games que eram populares no ano em que o garoto nasceu.

O impressionante é que sem pressão, sem forçar o garoto a jogar mas apenas oferecendo os jogos e deixando ele se virar, Eliot se tornou um jogador muito bom e mais importante: menos sensível a games recentes que se utilizem de visual e linguagem retrô. Além disso ele não se atém a notas e avaliações de títulos e reconhece os games pelo que eles são, o que deveria ser o comportamento padrão de outros jogadores que utilizam o Metacritic como se ele fosse as Tábuas da Lei.

Eliot hoje é um jogador muito habilidoso e que reconhece o valor dos games pela jogabilidade e capacidade de divertir, e não se prende a gráficos exuberantes já que passou por toda a trajetória da indústria. Andy Baio espera que o experimente tenha instilado em seu filho o gosto por jogos mais simples, o que o levaria a dar mais atenção a um bom jogo pelo que ele oferece de diversão e não de visual.

A questão que fica: Andy Baio poderia ter feito o que fez? Um experimento do tipo poderia ter causado algum dano inesperado em Eliot que o pai não poderia prever? Ou o experimento é válido? Deixe sua opinião nos comentários.

Fonte: M.

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