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Exército norueguês está testando o Oculus Rift em tanques

Exército norueguês estuda fornecer Oculus Rift para soldados operadores de tanques, de modo que possam prescrutar o ambiente em 360º com segurança

10 anos atrás

oculus rift tank

Desde quando o exército norte-americano descobriu que videogames poderiam ser utilizados a favor das Forças Armadas com a série America's Army, várias inciativas já foram vistas para não só incorporar tanto o ato da jogatina quanto tecnologias desenvolvidas originalmente para games de forma que possam ser úteis aos militares, seja defensiva ou ofensivamente. O exército da Noruega é o órgão mais recente a enveredar por esse lado ao testar a eficiência do Oculus Rift m campo, especificamente usados por soldados condutores de tanques.

O caso de uso do aparato é até bem simples e óbvio: tanques como o norte-americano M113 e o sueco CV90, que são os mais utilizados não permitem uma visibilidade muito boa com segurança, numa situação de combate o soldado precisar colocar a cabeça para fora não é a melhor ideia a se tomar, mas acaba sendo necessária. A ideia é que os tanques sejam equipados com quatro câmeras, cada uma cobrindo um ângulo de visão. Dentro do tanque o soldado utilizando o Oculus Rift permanecerá seguro e terá uma vista completa de seus arredores, e principalmente sem obstruções. E mais, caso o projeto seja levado para frente ele poderia incorporar componentes comuns a games de tiro em primeira pessoa: mapas, cálculo de velocidade, informações sobre o sistema do veículo, etc.

Além da óbvia vantagem de manter seu efetivo seguro, o custo envolvido é outro fator positivo: um conjunto de câmeras e monitores tradicionais pode custar até 100 mil dólares por tanque, enquanto que o kit utilizado pelo Oculus Rift atualmente sai por cerca de US$ 2 mil. Daniel Mestervik da Making View, empresa responsável por desenvolver o sistema para o exército acredita que a compra da Oculus pelo Facebook ajudará a startup a escalar e desenvolver o Rift com mais velocidade, deixando-o apto para outros projetos de vigilância como o seu próprio.

Fonte: CNet.

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