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Vendas recorde, consoles não enviados e emulação não autorizada: o Ouya chegou

Ouya some das lojas, mas nem todos que adquiriram o console via Kickstarter o receberam ainda

11 anos atrás

Ouya

O Ouya, o console Android financiado pelo Kickstarter em tempo recorde foi lançado ontem oficialmente, e pode-se dizer que ele foi um sucesso estrondoso: em questão de horas, ele simplesmente SUMIU da Amazon e GameStop, até porque o preço de US$ 99 dólares ajuda bastante. Ele ainda se encontra disponível na Best Buy, mas sinceramente não creio que vá durar muito.

Entretanto nem todo mundo conseguiu colocar as mãos no console: devido a um problema de distribuição, muitos que adquiriram o Ouya via Kickstarter ainda não o receberam, para desgosto da CEO Julie Uhrman, que disse estar possessa num post do Kickstarter visível apenas para quem financiou:

"Alguns de vocês não receberam o Ouya, e eu lhes peço desculpas. Eu não posso prometer enviá-lo a todos vocês até o console chegar as prateleiras, mas prometo enviar a todos. Nós estamos ouvindo suas reclamações e estamos trabalhando para resolver isso."

Uhrman disse que a falha é responsabilidade da empresa responsável pela distribuição do console, já que alega ter despachado todos os consoles em maio. "Nós pagamos pelo envio e mesmo assim, as entregas não foram completadas. Nós sabemos que todos querem seus consoles, mas isso vai levar mais tempo do que o planejado", acrescentou. Segundo o chefe de operações da Ouya Ken Stephens, o prazo de chegada dos consoles é de 15 a 17 dias, assim que saírem de Hong Kong.

Como se não bastasse, a empresa se envolveu desnecessariamente numa questão delicada: emulação de retrogames. Como o console é aberto, é um tanto óbvio que ele rodará emuladores do tipo que já estão presentes na loja do Google, mas a Ouya oficialmente não apoiaria a empreitada, ou assim parecia. Ontem um usuário tuitou uma foto do console rodando uma ROM de Super Mario Bros. do NES, que foi prontamente retuitada pela conta oficial da empresa, com a adição da hashtag #FreeTheGames. Ambas mensagens já foram deletadas.

gogoni-tweet

Nós já vimos o Ouya rodar vários jogos emulados, mas é a primeira vez que a empresa se posiciona sobre o assunto. Algum tempo depois, a Ouya divulgou nota reafirmando sua posição de não apoiar emulação não autorizada, o que pode indicar que a mensagem tenha sido obra de um estagiário (na dúvida, ele sempre é o culpado).

Fonte: GI e Kotaku.

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