Nokia lança Afrifone de R$45,00

Tudo é lindo e maravilhoso no mundo dos Lumias, dos iPhones 5, dos Galaxies S4 e das pessoas que estão acostumadas com o conceito de 3 refeições ao dia, mas há uma enorme parcela da humanidade que não tem acesso a esses luxos, mas se beneficia MUITO tendo acesso a sistemas de comunicação.

Na África há toda uma infraestrutura de pagamentos funcionando via SMS, serviços informam sobre condições meteorológicas, segurança, campanhas de vacinação, tudo. Mesmo ferramentas simples via Twitter, acessadas por gateway SMS são garantia de segurança, como conta o caso deste policial queniano.

É o mercado ideal para o Nokia 105, um celular pé-de-boi com um mês de bateria em stand-by, 12,5 horas de conversação, rodando “SO” Series 30, 70 gramas de peso, tela LCD colorida de 128x128 pixels, e recursos como rádio FM e lanterna.

Lembrou o venerável 1600, né? Então sorria: Ele tem também o jogo da cobrinha. YES BITCHES, Snake is back!

O 105 tem 384 kB de RAM e 8MB de armazenamento. Meu saudoso Nokia 6600, que tantas alegrias deu, tinha 6MB de armazenamento.

Além disso tudo o 105 ainda vem com diversos softwares educacionais, tipo aula de inglês. E não atrapalha em nada o tipo do aparelho ser chamado de Candybar.

O mercado de África, Índia, Paquistão e recantos semelhantes é enorme, ganha-se na escala, e a única forma desses aparelhos perderem mercado é com um imenso crescimento econômico e melhoria na renda e qualidade de vida desse pessoal. É, Nokia, Samsung e as chinesas não tem nenhuma preocupação a longo prazo.