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Estudantes da Universidade de Illinois transformam o iPhone em um Tricorder (ou quase)

Grupo de estudantes da Universidade de Illinois cria kit que transforma um iPhone em um espectrômetro capaz de detectar toxinas, proteínas, bactérias, poluentes, vírus, agentes patogênicos e outras moléculas.

11 anos atrás

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Quem cresceu assistindo Star Trek em reprises da TV sempre sonhou com o Tricorder do Dr. McCoy, um aparelho que pudesse fazer uma análise e dar um diagnóstico médico perfeito. Apesar de já termos um belo tricorder para diagnóstico pessoal, pesquisadores da Universidade de Illinois criaram um acessório que transforma a câmera do iPhone em um biosensor capaz de detectar toxinas, proteínas, bactérias, poluentes, vírus, agentes patogênicos e outras moléculas.

O kit conta com lentes e filtros para a câmera do iPhone e um cristal fotônico que transforma o smartphone em um espectrômetro capaz de detectar toxinas de milho ou soja, por exemplo. Não é exatamente um Tricorder, mas pode fazer a diferença para cientistas e pesquisadores que serão capazes de fazer análises nos locais com seus smartphones, sem a necessidade de levar amostras para o laboratório.

O líder do projeto é Brian Cunningham, professor de engenharia de computação e de bioengenharia na Universidade de Illinois. “Estamos interessados na biodeteção que precisa ser feita fora do laboratório,” explica. “Os smartphones contam com um grande poder de computação e de imagem. Várias condições médicas podem ser monitoradas de forma barata e não invasiva usando plataformas móveis como celulares.”

O preço total do pacote é de apenas US$ 200, mas o biosensor pode ser tão preciso quanto um equipamento de laboratório com um custo muito maior. A meta é lançar uma versão comercial do kit no ano que vem. Apesar do protótipo ter sido feito para iOS, os usuários de Android podem ficar tranquilos pois a equipe já está criando uma versão compatível com o sistema.

Veja o vídeo abaixo para saber mais.

Via Engadget e Universidade de Illinois.

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