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As vantagens das Lojas de Aplicativos

13 anos atrás

Na primeira semana de 2011 a Apple lançou mundialmente a sua loja de aplicativos para o Mac, nos mesmos moldes daquela que já existia no iPhone e no iPad. Como podia se prever o lançamento da loja foi um sucesso, tendo um volume de mais de um milhão de downloads no primeiro dia.

Mas porque será que essas lojas de aplicativos são tão populares e conseguem atingir um público tão grande?

Podemos dizer que o principal motivo está no fato de facilitarem a vida dos usuários ao simplificar as tarefas de comprar, instalar e desinstalar os aplicativos sem que para isso ele tenha que dominar conhecimentos avançados sobre o sistema operacional. Além disso, a atualização para as novas versões é feita automaticamente, coisa que dificilmente um usuário comum faria manualmente.

Por outro lado, temos também as vantagens para os desenvolvedores de aplicativos, principalmente os independentes e pequenas empresas, que de uma hora para a outra passaram a ter acesso à um enorme mercado consumidor sem ter que investir muitos recursos em divulgação.

A maioria das lojas cobra em média 30% de comissão sobre as vendas, o que pode parecer muito numa primeira análise. Mas quando você analisa melhor, descobre que neste valor estão inclusos os serviços de divulgação do aplicativo, acesso à um mercado potencial de milhões de usuários e o sistema de cobrança que automatiza todo o processo de pagamento. Aliás, a cobrança é um dos fatores mais complicados para uma empresa implantar no seu aplicativo, o que por si só justifica o valor da comissão.

E como o mercado potencial é muito grande, muitos desenvolvedores podem se dedicar exclusivamente a uma determinada plataforma, aumentando ainda mais a qualidade dos aplicativos disponíveis e obtendo lucro através da venda de milhares de programas cujo preço fica em torno de alguns dólares apenas. Isso pôde ser confirmado alguns dias após o lançamento da Mac App Store, quando os criadores do Pixelmator, um famoso editor de imagens concorrente do Photoshop, anunciaram que abandonariam as vendas diretas pelo seu site para focar exclusivamente na loja da Apple.

Hoje temos duas plataformas que dominam o mercado mobile: a App Store da Apple que está presente em todos os modelos de iPhone, iPod Touch e iPad e a Android Market, disponível em todos os aparelhos que rodam o sistema operacional do Google.

Mas elas não são as únicas, praticamente todos os outras empresas menores lançaram as suas próprias lojas de aplicativos após o sucesso que Apple obteve em 2008 com o lançamento do iPhone 3G.

A RIM, fabricante do Blackberry lançou a App World em Abril de 2009, oferecendo um mercado potencial para a venda de aplicativos voltados para o mercado corporativo. A Nokia não perdeu tempo e lançou a Ovi Store em Maio do mesmo ano, abrindo um mercado potencial de aproximadamente 675 milhões de dispositivos móveis dos mais diversos tipos, espalhados por praticamente todos os países do planeta.

Todas essas vantagens também estão presentes nas lojas de aplicativos web que oferecem uma forma rápida para o usuário encontrar aquilo que precisa. Um bom exemplo deste tipo de loja foi o lançamento da Chrome Web Store pelo Google, que em poucos dias recebeu milhares de visitas.

Aqui no Brasil também estão surgindo as primeiras iniciativas para a criação de lojas de aplicativos com soluções locais e em português. Um bom exemplo para esse caso é a Loja de aplicativos do UOL HOST, que oferece uma série de aplicativos voltados para empresas e pequenos negócios que precisam solucionar problemas específicos do seu ramo de atividade.

Utilizar uma loja de aplicativos facilita bastante a vida do usuário ao permitir que ele encontre facilmente o programa que deseja. Se você for um desenvolvedor, não perca tempo e aproveite a excelente oportunidade de ter o seu aplicativo comercializado numa loja de aplicativos e exposto a milhares de potenciais consumidores.

Este texto é fruto de uma parceria comercial do UOL com o Meio Bit, que cedeu espaço para a publicação de um post mensal com temas relacionados a produtos do UOL e ao mesmo tempo relevantes para o público do Meio Bit. Aceitamos sugestões de temas pelos comentários.

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