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Intel Core 2 apresenta problemas com RAID5

18 anos atrás

O Departamento de Contabilidade do governo dos EUA segue uma rígida política de testes para todo hardware que vai comprar. Diversos testes são efetuados em uma bateria de 4 etapas e apenas produtos aprovados nessa maratona são liberados para participar das operações de compra de equipamentos daquele órgão. Pegando todo mundo de surpresa os novos processadores Intel Core 2 das séries Conroe e Woodcrest foram categoricamente reprovados já na primeira das 4 etapas. Motivo: RAID5.Em montagens com 4 dispositivos de armazenamento em esquema RAID5, cuja função é gerar redundância dos dados para evitar perdas por corrupção ou desastres eletrônicos, os processadores testados da Intel apresentam usos de CPU próximos a 100% não importa quantos processadores o sistema tenha. Foram testados os processadores Core 2 Duo E6300 com 2MB de cache L2, E6700 com 4MB de cache L2 e o X6800 - Extreme Edition da série Conroe e modelos não relacionados da série Woodcrest. Os processadores foram testados em chipsets da própria Intel e também em controladores IBM ServeRAID.

Modelos da AMD também participaram do teste como o Athlon 64 em uma plataforma nForce4-SLI e os novos modelos, Athlon 64 5000+ e FX-62 com o novo socket AM2 ambos sobre chipsets nForce 590SLI e ATI CrossFire Xpress 3200. Os resultados dos AMDs foram normais, executando as operações de RAID5 sem problema algum.

Não se sabe ainda se os Intel Core 2 apresentaram esses problemas devido à bugs no microcódigo das CPUs ou em suas BIOSes ou se o problema será ou não solucionado ou se apenas uma nova revisão dos processadores Intel poderá corrigir as falhas. Para o uso doméstico ou em pequenos servidores o funcionamento das novas CPUs da Intel é normal, mas parece que essa tão festejada nova linha de engenharia da Intel ainda vai precisar de algumas horas de projeto antes de galgar seu lugar nos servidores de missão crítica mundo afora. Vale lembrar que nos testes sintéticos de performance esses processadores da Intel apresentaram um comportamento normal. As falhas só foram encontradas quando as unidades foram sujeitas à condições normais de uso, e nestas falharam piamente. Dá uma idéia de quanta credibilidade podemos dar aos benchmarks sintéticos disponíveis por aí.

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