Relembrando: Sega Super GT

Com este post eu pretendo dar início a uma nova série aqui no MB Games, a "Relembrando". nela iremos falar um pouco sobre alguns jogos antigos que marcaram época e que hoje não são tão comentados. Nada tão detalhada quanto o o do pessoal do Retrobits, mas já servirá para matar a saudade de muita gente.

Depois do anúncio do fechamento do estúdio da Sega responsável pelos jogos de corrida da empresa, nada melhor do que começar pelo arcade Scud Race, também conhecido nos Estados Unidos e Brasil por Sega Super GT. O jogo foi desenvolvido pela mesma equipe responsável pelo Daytona USA e utiliza a placa Sega Model 3, a mesma do Virtua Fighter 3 e Sega Rally 2.

O game possuia uma jogabilidade típica de arcades e que muito lembrava o clássico Ridge Racer, com "drifts" absurdos e a corrida quase toda sendo feita com o pé no fundo do acelerador. Os carros eram representações de modelos reais, sendo possível escolher entre uma Ferrari F40, um Dodge Viper GTS-R, uma McLaren F1 e um Porsche 911 Turbo.

Contudo, o ponto alto de Sega Super GT eram seus gráficos. O que a empresa japonesa conseguiu fazer neste jogo é impressionante, principalmente porque estamos falando de um título lançado em 1996. Não havia uma pessoa que passasse perto de uma máquina do jogo e que não ficasse babando por seus gráficos. cenários belíssimos, carros fielmente reproduzidos, alta taxa de atualização de tela, enfim, SSG era um game visualmente fantástico.

Alguns anos depois a Sega lançou a placa Naomi, sucessora da Model 3. Como o Dreamcast era baseado nesta placa e por ela ser mais poderosa que a versão usada pelo jogo, uma versão para o console era dada como certa. Porém, o sonho de quase todo dono de um deste consoles e que já havia visto o game em algum fliperama não se concretizou.

Um dos poucos defeitos do jogo era ter apenas 4 circuitos e isso pode ter influenciado na hora de realizar uma conversão, já que ele se tornaria repetitivo rapidamente.