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A reinvenção de Sam Fisher

16 anos atrás

Como vocês devem ter percebido no preview de The Bourne Conspiracy, curto games de espionagem. Metal Gear Solid, Syphon Filter e Splinter Cell fazem parte do meus Top 10 de melhores jogos que joguei por serem realmente games bons, com alguma ação (não tanta em Splinter Cell) e com tramas elaboradas, conspirações governamentais, etc etc, etc!

Splinter Cell - Conviction é o quinto game de uma das melhores séries de games da atualidade. O primeiro game revolucionou com gráficos incríveis e um ambiente praticamente perfeito: a noite. Parece que tenho uma certa queda por ambientes noturnos e ver paredes realistas e construções estrangeiras me fascinaram na época. Quando instalei o primeiro game no PC (alugando numa locadora), dois meses depois de ter adquirido o meu computador atual com muito sacrifício, eu gelei: fiquei minutos reparando o cenário e a cara perfeita (na época) do personagem. Minha referência anterior eram games do Playstation e vendo o Splinter Cell presenciei a evolução gritante nos gráficos. Hoje pode parecer gráficos medianos, mas na época não era. Para mim não eram!

Chegou Chaos Theory (o terceiro game da série e segundo que joguei, mas no Playstation 2), outra evolução: o jogo ficou mais fácil, com várias rotas. Os gráficos deram uma ligeira melhorada, mas a jogabilidade (na verdade, a mira!) ficou mais difícil, já que mirar no controle analógico de qualquer console é um parto. O mapa 3D é um show à parte, apesar da sua interface pouco amigável.

Aí chegou as primeiras informações de Conviction: o quinto game da série. Esqueça tudo que você sabia sobre Sam Fisher: aqui as coisas mudaram radicalmente. Para melhor!

Uma das maiores reclamações dos jogadores é que em algumas séries de games a fórmula começa a desgastar. A originalidade do primeiro game começa a ser a repetição do segundo, com diferenças de enredo e cenários, mas matendo a jogabilidade (dependendo, pode ser um ponto positivo), se mantendo inalterado. Mas chega uma hora que a produtora tem de radicalizar para fugir da mesmice. Acredito que o próprio Jason Bourne contribuiu para isso, mostrando um agente com cenas de ação incríveis e uma trama elaborada. No ponto enredo, Metal Gear Solid sempre foi melhor.

Falando em Jason Bourne, é o personagem que será usado para comparações com o game: aqui Sam Fisher virou um fugitivo e ajudará seus amigos. Outra referência que vem à mente é a série Prison Break, mas a diferença é que o Sam não vai ser preso (Ou vai? Não sei o enredo todo do jogo!) e não vai precisar escapar da cadeia usando a inteligência de um Michael Scofield.

Vamos agora falar da parte técnica: ela será um show à parte e fiquei abismado na época: ele andando numa praça enorme, interagindo com outras pessoas, causando pânico numa hora e assustando os transeuntes. Neste ponto os videogames estão dando um salto, mostrando o que realmente deveria acontecer na vida real. Ver todo mundo correndo impressiona. Na hora que vi os trailers, o meu cérebro de desenvolvedor entra em ação, pensando nos cálculos de física pra Ubisoft ter conseguido colocar com tamanha fluência tudo aquilo que a gente consegue ver. isso é fruto da evolução dos PCs e dos novos consoles. Aqui o salto está sendo muito, muito, muito alto!

Prepare-se também para usar o cenário como arma. Você tem um inimigo na tua frente e entre vocês dois uma cadeira. Pegue-a e use! Pegue uma impressora laser e arremesse e o estrago será arrasador! Aqui o Sam lutará do jeito que sempre sonhei: lutando de verdade, apesar de usar os mesmos movimentos. Quero ver ele lutando, dando algumas voadoras, lutando parecido com o Jason Bourne.

Sam pegando uma impressora e uma cadeira. Fonte: IGN 1 e 2.

Fora a própria aparência do cara. Bigodudo, um transeunte qualquer. Pense comigo: você está numa multidão e tem várias pessoas. Quem delas você saberia dizer que já matou e que sabe matar alguém silenciosamente? Aqui o cara vai usar roupas comuns. Aqui ele não terá os apetrechos tecnológicos, já que é um fugitivo. Aqui é na raça, usando o treinamento que ele teve: mãos, pés e a sua inteligência (na verdade, a do jogador, mas é a mesma coisa!).

Este game me forçará a fazer um upgrade no meu computador. Eu não vou perder de jeito nenhum a oportunidade de jogá-lo, mesmo com requerimentos mínimos! Splinter Cell ficou, por mais de 3 anos, como o melhor game que joguei em toda a minha vida, até um certo espartano com duas lâminas e sede de vingança chegar no pedaço e querer matar o deus da guerra. Admito: sou um fanboy descarado e fanático por Spinter Cell. Queria adquirir o primeiro game para PC (que tem legendas em português!), mas o mesmo foi descontinuado pela distribuidora nacional. Uma pena.

Splinter Cell sofre do mesmo problema do Final Fantasy XIII: poucas informações e a produtora não mostra quase nada. Mas diferente do game da Square os jogadores não estão tão ansiosos por este game (exceto os fãs mais fervorosos, como eu!). Em breve a Ubisoft vai ter o novo Ubidays (28 e 29 de maio) e espero que nela a produtora mostre mais informações sobre o game e seu enredo, que promete ser o melhor jogo da série.

Para quem não tem dificuldades com o inglês, a IGN publicou ano passado um super-especial com muitos detalhes técnicos do jogo. Vale a pena conferir!

Para terminar, algumas imagens e um vídeo do gameplay que é comentado por um dos desenvolvedores:

Imagens (do site oficial):

Vídeo:

O jogo é exclusivo para PC e Xbox 360 e ainda não tem data de lançamento definida.

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