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Gears of War

16 anos atrás

Como prometido, depois de ter que fazer gambiarras pra me cadastrar na Xbox Live e depois de terminá-lo, finalmente vou falar das minhas impressões do jogo do ano para Xbox 360 (Segundo a Gamespot e outras fontes) que teve uma ótima conversão para PC, Gears of War.

O “cenário da campanha” é o seguinte:

Este é o planeta Sera, um mundo prospero que os humanos chamavam de lar, mas que foi atacado em um terrível dia, conhecido na história como Emergency Day, por terríveis criaturas que habitavam o subsolo, a horda dos Locust. Uma guerra sangrenta teve inicio e a humanidade não teve outra escolha a não ser usar suas armas mais poderosas para tentar acabar com os Locust de vez, mas tudo que eles conseguiram foi destruir sua própria civilização. Os motivos do ataque Locust ainda são desconhecidos. Enredo simples, direto e batido. 😛

 

Nesse game você controla Marcus Fenix, um guerreiro que um dia foi um grande e respeitado soldado, mas que caiu em desgraça e foi jogado na prisão por desobedecer as ordens de seus superiores tentando salvar a vida de seu pai. Agora com o mundo muito pior do que estava quando foi preso, Fenix e outros prisioneiros foram soltos para lutar novamente por causa da falta de soldados nas fileiras humanas. A missão de Fenix e sua equipe é recuperar um objeto chamado ressonator, que segundo os seus superiores irá mapear os túneis Locust e com essas informações será planejado um ataque definitivo.

A mecânica de jogo de Gears of War é bem simples, é avançar e matar Locust o tempo todo durante cinco episódios. De vez em quando tem que mexer em algum item no cenário para liberar alguma passagem, mas são poucas vezes, tem também uma fase que é num carro que parece um tanque de guerra. Apesar da mecânica de jogo meio repetitiva, pra quem gosta de ação, muita ação, o jogo é obrigatório.

Uma coisa que eu gostei muito nele foi o sistema de cobertura usando apenas um botão do teclado. Com a barra de espaço você pode fazer Fenix se proteger atrás de praticamente qualquer parede ou qualquer outra coisa que sirva para se proteger de fogo inimigo. Também apenas com esse botão você pode sair da cobertura, mudar de cobertura e dar cambalhotas para se esquivar de balas. Outra coisa legal é que você pode tentar recarregar a arma mais rapidamente se apertar o botão R novamente no tempo certo, se não conseguir a arma trava, se conseguir você ganha um bônus no dano.

Chega um momento no jogo em que Fenix é promovido a sargento e pode comandar o resto da equipe (você joga com Fenix e mais 3 NPC’s). Os comandos são simples, REAGRUPAR, ATACAR e RECUAR, mas nunca espere que o resto da equipe obedeça, cansei de ouvir “NEGATIVE”. Por falar no resto da equipe, eles são burros, muito burros, não conte com eles, também cansei de no meio do jogo pensar coisas como “Está fazendo o que ai seu animal?!”. Ainda bem que GoW tem um co-op mode pra jogar você e mais um amigo pela Live, mas se um morrer, todo mundo volta pro ultimo check point. Agora falando um pouco dos Locust, eles são feios, fortes e falam rosnando, o inimigo monstrengo perfeito pra você gastar mais balas matando um do que sua namorada/irmã/amiga/mãe (Morre, Morre, Morre!!! :P). Tem um deles em especial que eu odeio, é um soldado Locust com armadura vermelha que usa uma BowGun, nunca saia da cobertura antes dele gastar uma flecha. De resto a jogabilidade é clássica de jogos de tiro para PC, WASD para se mexer, mouse para olhar, botão esquerdo atira, botão direito mira.

E por falar em atirar, o jogo tem o “kit básico de destruição” (Pistola, Fuzil de Assalto, Sniper Rifle, Granadas, Lança Granadas, Espingarda) mais um BowGun que solta flechas explosivas (Eu odeio essa arma, se alguém conseguir jogar com ela me diga como), o inocente Hammer of Dawn, um satélite no melhor estilo Ion Cannon de Command & Conquer mas controlável por você com uma mira laser portátil, deve doer... Ou não... Há sim, no fuzil de assalto humano tem um acessório muito singelo, uma moto-serra, só use esse brinquedinho se estiver com uma flanela por perto pra limpar seu monitor/TV.

Esse foi o primeiro jogo que comprei mais por causa dos gráficos. Eu estava procurando um jogo de tiro com a câmera atrás do personagem e vi alguns vídeos dele no youtube rodando muito bem com a minha placa de vídeo (Fica a dica pra quem compra jogos para PC) e me impressionei com a qualidade gráfica do jogo. Eu joguei com DirectX 9 (Eu até instalei o Vista aqui mas tive muitos problemas com o sistema operacional e voltei pro XP mesmo, whatever, isso é assunto pro Meio Bit !!!) mas mesmo assim não percebi muita diferença para os vídeos que eu vi em DirectX 10, talvez a baixa qualidade de imagem no Youtube tenha me enganado. O que importa é que mesmo assim eu não fiquei menos impressionado com os gráficos.

As texturas são perfeitas, os modelos dos personagens são incrivelmente “esculpidos” com as características dos rostos de cada um muito bem definidas. Os cenários também são muito bem detalhados, passam mesmo aquela coisa do “mundo em ruínas” com muitos destroços, corpos espalhados em alguns lugares, manchas de sangue espalhadas, ETC, mas o cenário que eu mais gostei foi da ultima fase no Trem, vale a pena jogar só pra ver aquele cenário (Eu gosto de trens, airships, navios, essas coisas). Os efeitos de luz são fenomenais mesmo no DirectX 9, tem uma parte que você está no subterrâneo invadindo uma base dos Locust que parece ter um rio de ouro derretido (Mas eu acho que aquilo é mesmo ouro).

O som do jogo é muito bom também, sempre durante os combates tocam músicas de ação bem hollywoodianas. Só não gostei muito dos efeitos sonoros de algumas armas, elas parecem que “cospem” as balas.

Quanto ao multiplayer, eu joguei pouco, pois ando muito ocupado, mas apesar de ter jogado pouco deu pra sentir como funciona a coisa. Uma coisa que eu achei estranho foi o limite de 8 jogadores por partida (4 humanos e 4 locust). Parecia pouco até eu ver como são os mapas, bem pequenos e “direto ao ponto”, é como se o mapa dissesse “Vai lá cambada, se matem ai!!!”. Os controles e jogabilidade do multiplayer são exatamente iguais aos do single player, esquema de cobertura e tudo, a única coisa de diferente mesmo que você pode reviver seu personagem nos modos assassination e execution mais rápido apertando o botão de espaço.

E por falar nisso, os modos de jogo multiplayer são:

Warzone: Team Deathmatch, simples assim.

Execution: Warzone, com a diferença de ter que dar o “tiro de misericórdia” em um oponente caído, se não ele revive.

Assassination: Seu time só ganha um round se matar o líder da equipe adversária, o resto dos membros do time revivem se caídos.

Annex e King of the Hill: Controle check-points no mapa para ganhar pontos. Os dois modos têm variações nas regras.

Co-op: Story mode para 2 jogadores, um controla Fenix e outro controla Dom.

Apesar de ter sido um pouco decepcionante no começo, devido a história ser empurrada goela abaixo e personagens serem tão carismáticos quanto um marine de Quake 1, Gears of War se provou um excelente logo de ação bem no estilo MATAR/PILHAR/DESTRUIR. Mais uma vez, se você quer AÇÃO, o jogo é obrigatório.

Gears of War (PC)

(Nota Máxima: 5)
Gráficos: 5
Som: 4
Jogabilidade: 4.5
História: 2.5
Diversão: 4.5
Geral: 4
Complexidade: 2.5

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