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Evolução Pirata: Blogs e Serviços de Download

15 anos e meio atrás

mb_pirata Já ocorre há algum tempo, de forma totalmente escancarada, uma maneira muito simples de se encontrar material pirata alternativo na Internet: o uso de blogs associado a serviços pagos de download como o Rapidshare, Easyshare, Megaupload, entre outros.

Uma pesquisa rápida no Google é tudo o que precisamos para encontrar praticamente qualquer coisa, com blogs inteiros dedicados a softwares, jogos, filmes e música, todos ilegais. E não há como sair processando usuários, pois os arquivos não estão hospedados em seus blogs, apenas links apontando para os mesmos. E se um blog é derrubado, a coisa mais fácil do mundo é recriá-lo em outro lugar.

A vantagem dessa metodologia de se encontrar material é que os serviços de download são gratuitos, vendendo exclusividade e mais velocidade e os blogs são web, pura e simples, sem redes P2P, sem programas, nada.

Downloads de websites como o PirateBay continuam firmes e fortes e isso levanta a seguinte pergunta: de que adiantou a RIAA e a MPAA lutar, processar, espernear e tratar seus consumidores como bandidos? A Sony instalou rootkits. Empresas como a Electronic Arts agora adotaram o novo SecuRom nos PCs com uma ativação tão espartana, que corre o risco do consumidor ter que comprar o jogo duas vezes, caso as 3 únicas ativações do produto sejam usadas. Resultado: gente comprando o jogo e usando a versão pirata para não gastar as ativações.

Modelos que deram certo na venda de conteúdo, o iTunes e Steam são exemplos de como o sistema deve tratar o consumidor: fáceis de usar e configurar. Tão fácil que já comprei vários games via Steam e seriados e álbuns inteiros pelo iTunes. Uma coisa é certa, eu nunca mais vou comprar um CD e jogos na caixinha, só quando forem mais baratos que um download.

Os tempos mudaram, todos sabemos disso e é incrível que depois desses anos todos, as empresas continuam tão míopes em relação ao mercado e aos consumidores.

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