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Prototipação via Firefox - E funciona no 3.0.1

16 anos atrás

Uma das lições mais duramente aprendidas em TI é que você nunca deve fazer protótipos clicáveis de uma aplicação. O cliente estará vendo apenas a interface, mas para ele "está praticamente pronto", e questionará seus prazos e custos. Afinal, "está ali, estou vendo, pq não funciona quando clico no botão?".

A melhor forma de apresentar uma aplicação em fase inicial ainda é -aiai- Powerpoint, com telas das interfaces.

Fazer as telas é que costuma ser chato. Tem gente que usa o Dreamweaver, mas aplicações mais tradicionais, usando elementos de interface do sistema operacional (não necessariamente do navegador) dependem dos Eclipses da vida.

Felizmente lançaram o Pencil, uma extensão do Firefox que faz justamente isso. Permite que você crie interfaces tanto no estilo nativo de seu sistema operacional quanto em GTK+, faça anotações, importe bitmaps, etc.

testepencil

Claro, há críticas. Os puristas vão dizer que isso não tem nada a ver com um navegador web, e o Operários vão dizer que o Opera já fazia isso sem extensões desde 1978.

Para a segunda não tenho resposta, para a primeira, acho que já está clara a tendência: O concorrente do Windows não é o Linux, é o Firefox. Ele está se firmando como um ambiente completo, hoje em dia em teoria seria possível viver tendo somente o navegador instalado, usando extensões e aplicações online.

Para isso dar certo, claro, o modelo de atualizações do navegador precisa ser revisto. Se extensões pararem de funcionar a cada pequena atualização do Firefox, o ecossistema se torna inviável. Se ele se tornar robusto como um OSX ou um Windows, em relação à dependências, em dois ou três anos estaremos comprando máquinas com aquela BIOS da Asus que traz o Firefox nativo, e usando um pendrive para guardar os dados que excepcionalmente não existam na nuvem.

Fonte: Cybernet

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