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Na Internet das Coisas até as lâmpadas serão hackeáveis

Descoberto exploit no sistema que controla lâmpadas da Philips via gadgts que permite hackers causarem até blecautes

10 anos e meio atrás

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A ideia da Internet das Coisas é algo muito legal na teoria, pois poderia proporcionar mais velocidade de comunicação de linhas de produção, fornecer informações importantes sobre um produto ou um serviço em tempo real, mas na prática esse sistema dependeria de conexões absurdas, além de outro problema, e quem está aguardando o lançamento do game Watch Dogs sabe muito bem do que se trata: hackers.

A Philips pode muito bem ser a primeira vítima disso. Recentemente ela lançou a linha de lâmpadas inteligentes Hue, que consistem de um roteador com especificações ZigBee e as lâmpadas servem como replicadores do sinal. Através de um aplicativo disponível para iOS e Android ou pelo desktop, é possível não só ligar ou desligar, mas alterar a cor delas e criar um ambiente com luzes específicas, programar quando elas devem ser ligadas ou desligadas, definir para que desliguem quando você sair de casa, entre outras coisas. O preço é salgado até para os padrões americanos: 200 dólares por um kit com roteador e três lâmpadas, e 60 dólares por lâmpada adicional.

Mas como a curiosidade é a mãe da invenção, um pesquisador chamado Nitesh Dhanjani resolveu fuçar para ver se o sistema era seguro. De cara descobriu que o sistema de autenticação é fraquíssimo, muito provavelmente porque a Philips ingenuamente não considerou a possibilidade de uma invasão mal intencionada. Com o endereço em MAC da ponte, inserir um código malicioso é fichinha. Basta um incauto usuário acessar um site malicioso para um malware se infiltrar no sistema, disparando um comando que executará o desligamento das lâmpadas. Mesmo que o usuário desligue e ligue o interruptor, como o comando está em loop não há o que fazer. Acompanhe o vídeo:

Se a Internet das Coisas se tornar um futuro plausível, situações como essas serão bem comuns daqui pra frente. 🙂

Fonte: Engadget.

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