Ronaldo Gogoni 22/07/2013 às 15:00
Sabe aquele golpe da "rede social premium", que costumava aparecer toda vez que uma nova rede bombava para pegar incautos com vendas de "assinaturas com vantagens exclusivas"? Foi assim com o Orkut Ouro, o Facebook Gold, o Twitter Gold... menos com o Google+.
Acontece que o co-fundador do Twitter Biz Stone meio que gostou da ideia, mas não pensa incluí-la em sua própria rede social. Ao invés disso, espertamente sugeriu que o Facebook deveria adotar uma versão paga, que seria livre de ads.
Em um texto em seu blog, Stone diz que voltou a usar a rede do rival Zuckerberg após um longo hiato, pois se sentiu desnorteado com a quantidade de funções e ferramentas adicionadas desde sua última visita, e comentou que as propagandas veiculadas no Facebook "não são úteis, nem engajadores".
"Esses anúncios são o que mantém o Facebook grátis, e grátis é bom", diz Stone, porém ele deixa uma "dica" para Zuck, dizendo que o Facebook poderia fazer tal qual serviços de streaming de música como Spotify e similares, adotando um sistema de assinatura para entregar uma versão da rede nem nenhuma propaganda a seus usuários.
Para Stone, se apenas 10% dos usuários pagassem uma mensalidade de 10 dólares, só isso já representaria uma renda de US$ 1 bilhão por mês, e ainda sugeriu o nome: Facebook Premium.
Para mim ou Stone é ingênuo achando que as pessoas pagariam para se livrar de propagandas quando há o AdBlock, ou ele é muito esperto já que grande parte dos usuários sequer sabe o que é um navegador (o "Ezinho da internet"), quanto mais instalar uma extensão. Para o internauta comum pagar para não ver mais anúncios é menos alienígena do que soa para nós, mas daí a esperar que Zuck faça isso acontecer é improvável; se bem que o Facebook já fez uma modificação bem controversa: seus compartilhamentos não aparecem para todos os seus seguidores, para isso você precisa promover sua postagem pagando. Portanto é difícil disso realmente acontecer, mas não totalmente impossível.
Fonte: Mashable.