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Universidade de Boston pede o fim do iPhone, do iPad e do MacBook Air e reembolso por patente

A Universidade de Boston está tentando impedir a venda do iPhone, do iPad e do MacBook Air, tudo baseado em uma patente registrada 22 anos atrás e que expira em 2 anos.

11 anos atrás

Patent Troll

A Universidade de Boston está tentando impedir a venda do iPhone, do iPad e do MacBook Air, tudo baseado em uma patente registrada 22 anos atrás e que expira em 2 anos.

Ironicamente, dois professores da mesma universidade publicaram um estudo ano passado, concluindo que "trolls de patentes"* são responsáveis por um prejuízo anual de 29 bilhões de dólares.

A patente em questão trata-se de um método para isolar filamentos afilados de nitreto de gálio, seja o que for que isso signifique. O fato é que a Universidade de Boston afirma que iPhone, iPad e MacBook Air utilizam um semicondutor feito desse filamento.

Seja onde for, qualquer que seja o fabricante de tal semicondutor utilizado pela Apple, a Universidade de Boston afirma que está sofrento prejúizos substanciais e irreparáveis.

O pedido de registro da patente data de 1995, com data de criação em 1991, sendo concedido em 1997.

Em 2015, no entanto, a patente expira, faça o cálculo.

No processo a Universidade de Boston pede que a Apple faça um cálculo de todos os lucros obtidos com tais produtos e a reembolse, por uso indevido de sua patente. Também é solicitado que os mesmos não sejam mais fabricados, distribuídos ou vendidos.

*Troll de patentes é a empresa cujo único propósito consiste em comprar patentes para lucrar no futuro. O maior expoente desse modelo de negócios é a Intellectual Ventures, de propriedade de um ex-encarregado da área de tecnologia da Microsoft, Nathan Myrvold. Atualmente ele é proprietário de 1 276 empresas de fachada, detentoras de quase 60 mil patentes, responsáveis por 2 bilhões de dólares de lucro.

Fonte: VentureBeat

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