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Caso Madonna: Extinção ou Evolução?

16 anos atrás

madonna_11102007.jpgTá. As gravadoras são hoje como uma espécie de ciso, de apêndice, de dedo mindinho na evolução do entretenimento no século XXI. Estão ali porque ainda não caíram de vez. Mas estão quase, como disse o Cardoso neste post. Artistas como RadioHead, Oásis, Jamiroquai e Madonna, ao entenderem que a receita advinda de venda de álbuns físicos atravéz do canal tradicional estaria beirando a gratuidade, se mexeram.

Uns pagam quanto querem, outros vendem direto e pagam 120 milhas por este direito. Mas falar sobre isso é um pouco menos de tentar adivinhar quando o modelo atual finalmente ruirá de vez e escritórios desertos, com discos de platina empoeirados nas paredes, lembrarão às futuras gerações que, num passado não muito distante, vendia-se suportes de plástico redondos com um furo no meio e era assim que música e entretenimento chegavam ao público.

Mas eu acredito numa possível evolução

O fato do modelo atual cair, despencar sem um colchão de espuma esperando por ele no primeiro andar não é um sinônimo absoluto de que gravadoras e seus presidentes desistirão do jogo. Se a Live Nation hoje assina com Madonna, porque daqui há dois anos uma LiveNation B (interessados me mandem um plano de negócio!) não poderá assinar com a Warner para implantar um novo modelo?

(R)evoluções como essas estão acontecendo na mesma velocidade no cinema, na propaganda, no mercado editorial, educacional: verticalização e customização absolutas. A custa de muita inovação e oportunidade para os interessados.

Os interessados podem e provavelmente serão os mesmos antipáticos e chatos que hoje comandam as gravadoras. É nisso que temos que ficar de olho.

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