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Quer um game? Tire boas notas

16 anos e meio atrás

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Brandon Scott é gerente da GameStop no sul de Dallas, Texas, uma loja especializada em games. Mas ele não vende pra qualquer um.

Scott estabeleceu uma política onde expulsa da loja crianças que fiquem xingando em voz alta, usem o termo "nigger", ou andem com aquela horrenda moda de cueca pra fora da calça, que convenhamos só fica bem se você é nativo de Krypton.

Mais ainda: Ele não vende jogos para crianças ou adolescentes com notas baixas, exige que os pais estejam junto para confirmar as notas na escola.

Como incentivo, qualquer um que aparecer com um boletim só com notas 10, assinado pelo professor, ganha um jogo de graça, pago pelo próprio Brandon.

Pela legislação americana uma loja pode recusar a fazer negócio com qualquer cliente, e a atitude de Scott está sendo vista como louvável e moralmente correta pela comunidade, mas online ele virou alvo dos trolls e outros delinquentes digitais que obviamente só tiram notas baixas.

A Matriz entretanto não gostou, Scott foi suspenso de sua posição de gerente. Diz a empresa que estão avaliando e estudando o modelo proposto por Scott, e nada mais.

O caso já foi parar na CNN, em rede nacional, o que coloca a empresa em uma sinuca. Se apoiarem Scott outras comunidades irão exigir que as lojas sigam o mesmo modelo. Isso poderá significar perda nas vendas. Será que o ganho em imagem poderá compensar? Na maioria dos casos a decisão de compra é dos pais, e pode ser que eles escolham comprar de uma loja socialmente responsável, que pense no futuro de seus filhos.

A briga é feia, e o pior é percebermos que é preciso um gerente de uma loja de games para fazer o que os pais deveriam estar fazendo, educar os filhos, ensinar-lhes responsabilidade e cobrar um bom desempenho escolar.

Fonte: The Raw Feed

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