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De volta ao lado verde da força - #2

Após primeiro contato com a GeForce GTX 680, chegou a hora de ver como ela se comportaria com jogos.

11 anos atrás

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Como prometido no post anterior, nesse texto eu gostaria de falar um pouco sobre como a GeForce GTX 680 se comportou com os jogos, afinal, é por isso que quase todos nós investimos numa placa de vídeo, mas antes eu preciso fazer duas ressalvas e ambas podem ter influenciado diretamente a minha experiência.

A primeira delas diz respeito ao medo que tive de forçar muito a placa, já que estou utilizando uma fonte abaixo do recomendado pela nVidia. Por isso passei apenas alguns poucos minutos nos jogos que citarei, mas esse tempo serviu pelo menos para ter uma ideia do que a VGA pode proporcionar. O segundo ponto diz respeito a quantidade de memória no meu PC. Junto com a nova fonte encomendei mais 2GB de RAM, então acredito que os pequenos problemas que relatarei a seguir poderão ser amenizados e se isso acontecer, espero publicar outro texto após novos testes.

Sem mais delongas, vamos ao o que interessa. Já de cara resolvi testar aquele que se tornou minha principal dor de cabeça no PC, o Batman: Arkham City. Antes de entrar no jogo coloquei toda a configuração no máximo e tratei de fazer a tortuosa instalação do Games for Windows Live. Com tudo pronto, iniciei o jogo e adivinhe? Os pequenos engasgos continuavam. Voltei à tela de configuração e resolvi fazer um teste, desabilitando o PhysX e o DirectX 11 e pronto, o jogo passou a rodar lindamente e mesmo sem esses efeitos o ganho de qualidade visual foi impressionante.

É importante dizer que a minha máquina está gerando um gargalo para a placa e por isso imagino que o desempenho seja muito superior em processadores mais novos e com uma quantidade maior de RAM, mas como li alguns relatos de que tanto o PhysX quanto o DirectX 11 não foram muito bem otimizados neste jogo, também não descartaria um problema com o game propriamente dito.

Passei então para o novo Tomb Raider, título cuja campanha principal encarei usando a Radeon 4870, mas nela fui obrigado a reduzir vários efeitos para não ter a experiência prejudicada por uma baixa taxa de atualização de quadros. Aqui o desempenho da GTX 680 foi espantoso. Mesmo com tudo no máximo o jogo se comportou perfeitamente e a minha vontade foi de jogar tudo de novo, só para aproveitar os belos cenários.

Outro jogo em que senti uma absurdo ganho foi no Sniper Elite: Nazi Zombie Army. Mesmo não sendo tecnicamente muito elaborado ele rodou muito, mas muito mal na minha antiga placa e gostaria de ver como se sairia com a nova e após deixar todas as opções no máximo, novamente fui incapaz de perceber quedas nos quadros.

Queria ver então como a GTX 680 se comportaria em um jogo de corrida, onde todos sabem que qualquer diminuição nos quadros por segundo pode atrapalhar muito e parti logo para o Need for Speed: Most Wanted. Um detalhe interessante deste título é que ele nos dá opção de usar texturas em alta resolução, algo recomendado apenas para VGAs mais poderosas e mesmo assim o desempenho se manteve constante. Logo, foi mais uma experiência onde pude pude ter ideia do que a placa é capaz.

Por último, mas não menos importante, iniciei o BioShock Infinite, outro jogo que estava mostrando muitos travamentos na minha placa anterior e da mesma maneira que aconteceu com o Arkham City, aqui o problema continuou e ainda pior, mesmo sem usar os efeitos que se aproveitam do DirectX 11. Neste caso ficou mais evidente se tratar do resto do PC e a minha expectativa é de que com mais memória RAM, ao menos diminuía esses pequenos engasgos, duvida que só tirarei nos próximos dias.

Eu até gostaria de colocar mais alguns jogos para rodar, como o Far Cry 3, Sleeping Dogs e The Elder Scroll V: Skyrim, que embora rodassem razoavelmente bem antes, sem dúvida ficarão muito melhores agora, mas preferi não correr mais riscos e aproveitar uma maior quantidade de memória.

Por enquanto isso é o que tenho a dizer em relação ao desempenho da GeForce GTX 680 e para ser sincero com vocês, acho que só com mais tempo e calma conseguirei descobrir ao certo até onde a placa chegará. Contudo, mesmo assim já deu pra ver uma gigantesco salto de qualidade em relação a 4870 e o quanto os efeitos proporcionados por uma boa VGA podem deixar os games muito mais bonitos.

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