Irrational Games diz que fotorealismo não é o objetivo do estúdio
Enquanto muitos querem imagens fotorealistas, diretor de design da Irrational Games diz que não é isso o que estúdio busca.
Dori Prata 11 anos atrás
A próxima geração está se aproximando e por mais que os novos consoles se mostrem bastante poderosos, dificilmente será neles que veremos personagens que possam nos enganar devido ao realismo de suas animações. Contudo, há estúdios que não estão muito preocupados com essa “limitação” e um deles é a Irrational Games.
Após terem nos presenteado com a belíssima atmosfera do primeiro BioShock, a empresa em breve colocará no mercado o BioShock Infinite e por tudo o que foi mostrado até aqui, acredito que eles novamente nos entregarão um lugar fantástico para ser explorado e ao ser questionado se o realismo é importante num jogo de tiro em primeira pessoa, o diretor de design Bill Gardner disse o seguinte:
“Em um certo grau isso é verdadeiro: você obtêm os últimos drivers e as últimas placas de vídeos e realmente quer mostrar o que o seu monstro pode fazer. Então qual seria a melhor maneira de fazer isso do que dizer ‘ei, essa é a cidade de Nova York!’ e mostrar o quão fantástico é um jogo com toda a configuração no máximo. O realismo vende isso, acho.
Você olha para Elizabeth e de nenhuma maneira ela é ultra fotorealista. Este não é nosso objetivo, se trata de torná-la compreensível, crível e adorável… Acho que como indústria há o equívoco de que os jogadores querem realismo. Certamente é uma missão interessante tentar alcançar o fotorealimo, mas isso não é algo no qual estamos interessados.”
Eu sempre fico incomodado quando alguém defende a ideia de que um jogo precisa ter texturas em alta definição ou efeitos de iluminação inacreditáveis para ser bonito e a indústria está cheia de exemplos de jogos que encantam mesmo com gráficos cartunizados ou com poucos detalhes. Para mim, muito mais importante do que gráficos de ponta é a direção artística e isso a Irrational Games domina como poucos.
