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Utilidade Felina: Identificar chantagistas políticos

11 anos atrás

Durante a campanha para Presidência dos EUA muita lama foi atirada de todos os lados. Enquanto os republicanos questionavam a nacionalidade de Barack Hussein Obama, os democratas atacavam a condição de podre de rico de Willard Mitt Romney. Donald Trump exigia os registros escolares do Presidente, outros exigiam as declarações de imposto de renda de seu adversário.

No meio disso tudo um sujeito entrou na história, mandando para o comitê de campanha de Romney cópias de parte de suas declarações de IR, com ameaça de liberar tudo para a imprensa se não fossem pagos US$1 milhão.

O Serviço Secreto foi acionado, o FBI foi acionado, a CIA foi acionada, os Vingadores foram acionados, Chuck Norris foi acionado e um sujeito chamado Michael Brown foi preso.

Até aí tudo bem, mas a parte divertida é como o Serviço Secreto chegou até Michael Brown.

Através desta foto:

gatodomal

Essa imagem, junto com outra foto de outro gato, estava no pendrive enviado com o material da extorsão. Começando com ela o Serviço Secreto conseguiu identificar o autor da chantagem.

Não é explicado em detalhes o método usado, mas muito provavelmente foi feita uma pesquisa com tecnologia de reconhecimento de imagem, e se há algo que pode ser pior que a proverbial agulha em um palheiro, é identificar um gato na Internet.

Mesmo assim o Serviço Secreto achou. De posse da primeira prova circunstancial, começaram a cavar até juntar dados e convencer um juiz a emitir um mandado de busca.

Com a casa tomada por 30 agentes federais, a esposa de Michael Brown foi chamada para um canto, onde viu a foto e confirmou que era de um dos gatos da família.

Confrontado com o fato de fotos de seus gatos aparecerem em um pendrive usado em um caso de extorsão política, Michael Brown depois se saiu com uma desculpa primorosa: Diz ele que sua filha identificou o gato como o de um cliente, de quem ele teria feito backup de dados.

Brown teria então jogado fora ou perdido o pendrive, os verdadeiros bandidos chantagistas teriam achado o dispositivo e então usado no crime.

Mesmo descontando o fato de que compra-se pendrive em qualquer camelô mexicano de sinal, não justificando alguém sair fuçando lixo alheio atrás de um, a coisa complicou ainda mais quando puxaram a capivara do elemento, e deu  que em 2009 a polícia efetuou uma busca e apreensão na residência, investigando um caso de roubo de dados de uma companhia de seguros.

Ah sim, em 2008 Michael Brown trabalhou como profissional de TI na campanha de Barack Obama.

Ele jura inocência, mas pelo visto a casa caiu. Só espero que não desconte nos gatos.

Fonte: The Daily

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