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Porque só jogamos nossos games uma vez?

12 anos atrás

dori_bio_20.06.12

Navegando por um site de games ou outro, me deparei com um artigo muito interessante no Gameranx onde o autor Andy Corrigan levanta uma teoria que me fez pensar, falando sobre como jogar novamente títulos que já terminamos pode ser considerada uma arte que está morrendo.

Durante o texto ele relembra o primeiro Resident Evil e de como jogou o clássico inúmeras vezes, prática que tem desaparecido com o tempo e alguns motivos para isto ter acontecido pode ser credito aos games terem se tornado mais sofisticados, nosso tempo ter diminuído e a enorme oferta de novos títulos.

Outros pontos citados pelo autor falam sobre a lista que muitos de nós possuímos com jogos que gostaríamos de jogar novamente, mas que só aumenta com o tempo e que ao contrário dos filmes, que normalmente vemos mais de uma vez, os games estão parecendo uma mídia descartável, com boa parte das pessoas mal aproveitando uma produção só para colocar as mãos no último lançamento.

É preciso reconhecer no entanto que os remakes em HD se tornaram uma maneira de aproveitarmos novamente games das gerações passadas, mas com a popularização do multiplayer, hoje as partidas online se apoderaram do que sempre chamamos de replay value, o que era até mesmo um quesito na hora de dar nota a um título.

Não sei o que você pensa sobre o assunto, mas eu me identifiquei muito com o texto, concordando com quase tudo o que Corrigan abordou e por fim, deixarei aqui um conselho dado por ele e que gostaria muito de passar a seguir daqui em diante:

Então, ao invés de sempre procurar por um próximo jogo novo, porque não dar uma olhada na sua coleção e mostrar algum amor a jogos que você apreciou anteriormente? Porque não tirar um tempo para encarar uma segunda jogada numa dificuldade mais alta? Porque não deleitar-se com enredos há muito esquecidos ou jogar novamente games antigos para se preparar para o próximo passo da franquia. Diabos, rejogar games que você não gostou previamente com a mente aberta. Nunca se sabe; você pode muito bem sair com uma nova perspectiva.

PS.: Essa última parte aconteceu comigo no BioShock. Depois de ter encarado grande parte da sua campanha sem ter visto muita graça no game e de tê-lo encostado, resolvi começar uma nova aventura e ao entender melhor sua jogabilidade e enredo, ele acabou se tornando um meus títulos preferidos dessa geração, algo que poderia acontecer com muitos outros jogos se eu lhes desse uma segunda chance.

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