A chegada do Windows 8 vai trazer uma leva de novidades, tanto em termos de design como de funcionalidade e uma delas vai ser a loja de aplicativos, que vai disponibilizar os programas feitos especificamente para o sistema. Uma das poucas coisas que as pessoas sabem sobre essa loja, no entanto, é que a Microsoft vai poder excluir ou alterar os aplicativos baixados por ela, remotamente e sem nenhuma intervenção do usuário.

De acordo com a BusinessWeek, a Microsoft tem falado pouco sobre essa capacidade de exclusão remota e talvez até pelo fato de que ela pode ser pouco usada, na visão da empresa. O gerente de produto do Windows Phone Marketplace diz que remover um aplicativo remotamente é usado apenas como “último recurso e é bastante incomum”. Ele vai servir para impedir que aplicativos que tenham malware se espalhem em vários computadores, por exemplo. Ou quando a Microsoft for legalmente obrigada a excluir um programa.

Esse tipo de exclusão remota não é exatamente novidade, ao menos nas plataformas móveis. Com o lançamento da AppStore no iOS, a Apple já tinha algo parecido e no OS X Mountain Lion a empresa mostrou que planeja implementar algo parecido, com o Gatekeeper. O Google também precisou implementar algo assim no ano passado, quando alguns aplicativos maliciosos passaram pelo Android Market. Mas é a primeira vez que algo desse tipo migra para o Windows.

Vale lembrar que essa regra de exclusão remota só vale para aplicativos disponibilizados pela loja. Os programas que foram baixados da internet ou instalado por mídia física não serão afetados.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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