Cientistas criam sensor para detecção de falhas em baterias de íon de lítio

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

Eis um sensor que a Apple, HP e Samsung (e várias outras fabricantes de gadgets que já explodiram) gostariam que existisse há alguns anos: um capaz de detectar falhas em baterias de íon de lítio antes que elas superaqueçam e explodam. É meio que uma surpresa que esse tipo de sistema seja tão ineficiente quanto parece, se é que existe. Mas agora um grupo de cientistas americanos desenvolveu um novo, que deve ajudar a evitar problemas em milhões de gadgets que usam essas baterias.

Os responsáveis pela criação desse sensor são do Laboratório de Física Aplicada da Universidade de Johns Hopkins, nos EUA. Eles descobriram que é possível medir a variação de temperatura das camadas de uma bateria célula aplicando-se uma corrente alternada entre os elementos dela, sem alterar seu funcionamento. Essa variação de temperatura é medida por um sensor que poderia prever quando uma bateria está para explodir e, então, emitir um aviso no gadget em que está instalado.

Dessa forma seu dono pode seguramente desligá-lo, tirá-lo da tomada e evitar qualquer transtorno causado por uma possível explosão, como incêndios ou queimaduras.

Se você já deixou, por acidente, algum gadget como um iPod ao sol provavelmente já viu o aviso de superaquecimento. Mas ao que parece o novo sistema mede alterações mínimas especificamente da temperatura de baterias e não do gadget como um todo, o que dá maior precisão para evitar potenciais explosões.

Eles avisam que já entraram com o pedido de patente no escritório de patentes dos EUA e também já conversam com fabricantes sobre possíveis usos desse sensor.

Com informações: Engadget. Foto por iFixit.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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