Novo pendrive de 256 GB da Kingston custa só R$ 2,3 mil

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

HyperX 3.0 é o nome do mais novo pendrive que a conhecida Kingston lançou aqui no Brasil. Mas pode chamar de pequeno monstrinho, ao melhor estilo Lady Gaga: ele tem modelos com capacidades de 64, 128 e inacreditáveis 256 GB de memória. E sim, não é de hoje que a empresa vende pendrives com essas capacidades de armazenamento, mas o diferencial desse modelo específico é ser incrivelmente rápido.

De acordo com a Kingston, o HyperX 3.0 é o pendrive mais rápido já lançado por eles, com velocidades de gravação de 135 MB/s e de leitura em até 225 MB/s. Ele faz isso por causa dos seus 8 canais de transmissão, embora a Kingston não explique como eles funcionam ou se a Globo, o SBT ou a Band estão incluídas. As velocidades em USB 2.0 estão restritas a 30 MB/s.

E essa não é a única parte confusa. Apesar do press-release da empresa informar que o valor sugerido de venda desses pendrives serem de, respectivamente R$ 499, R$ 1029 e R$ 2.299 pelas versões de 64, 128 e 256 GB, esse último modelo não sai por menos do que R$ 4 mil reais na loja Kingstonstore, que está disponível no site oficial da empresa.

A loja é operada por uma empresa chamada Distribuidora Wintronic Comércio e Representação Ltda e não pela própria Kingston, por isso vou dar o benefício da dúvida e acreditar de que o erro está mesmo no site. Ou a empresa importadora quer uma bela fatia de lucros. De qualquer forma, assim que tiver uma resposta da assessoria de imprensa esse texto será atualizado.

Antes de encerrar o post, uma dúvida: existe alguém capaz de pagar 2,3 mil reais por um item com alta capacidade de ser perdido como um minúsculo pendrive? Eu certamente investiria num SSD com essa grana toda. Pode ser bem mais difícil de se carregar, mas é mais difícil de perder também.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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