Fosse vivo, Steve Jobs ficaria bastante feliz com os números mais recentes da consultoria Needham & Co para o mercado de computadores mundial. Pela primeira vez em 15 anos, os computadores da maçã chegaram à casa de 5%. De cada 100 máquinas vendidas no mundo, 5 têm o logo brilhante da Apple em alguma região de sua carcaça.

Os cálculos do analista Charlie Wolf mostram boa perspectiva de vendas dos computadores Mac. A linha de PCs da maçã avançou 24,6 no último trimestre. Em comparação, o mercado geral de PCs cresceu 5,3% no mundo. A Apple conseguiu ter crescimento quase cinco vezes maior do que o geral do mercado, alívio do CEO Tim Cook, que assumiu a presidência da Apple depois que Steve Jobs renunciou ao cargo, em 24 de agosto.

Até que enfim

Em sua análise, Wolf diz que era esperada a canibalização de PCs por parte do iPad, apresentado no ano passado e renovado em 2011 com direito a câmera e desenho industrial diferente. Porém, o que tem se verificado é a canibalização que o tablet da Apple realiza não nos Macs, mas nos computadores rodando Windows mesmo. Quem levou a pior com a chegada do iPad foi a Microsoft; o OS X da Apple continua no mesmo nível de participação de mercado de outrora.

O crescimento do Mac foi ainda maior no campo dos computadores corporativos. Nesse mercado o avanço esteve em 43,8%, contra somente 4,8% nos computadores para uso pessoal e doméstico.

Será que as empresas descobriram a utilidade do Mac também nos negócios? Geralmente os computadores com Windows levam vantagem nesse mercado pelo preço e pelas diversas possibilidades de personalização do hardware, mas parece que a maçã caiu na graça dos departamentos de TI.

Com informações: All Things Digital

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Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

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