Esse é o primeiro computador que cabe inteiro em 1 milímetro cúbico

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

Enquanto que o os primeiros microprocessadores tinham transistores na casa dos milhares (como no caso do microprocessador 4004 da Intel com 2,3 mil transistores), os atuais já ultrapassam a casa dos bilhões (como o 1,1 bilhão de transistores no caso do Intel Core i7) devido à miniaturização dos componentes. Essa área deu um novo e largo passo hoje, depois que professores da Universidade de Michigan anunciaram a criação do primeiro computador completo em escala milimétrica do mundo.

Microcomputador sobre uma moeda de 1 cent | Crédito: Greg Chen

Desenvolvido pelos professores Dennis Sylvester e David Blaauw do Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação da universidade, o computador acima é a terceira geração do seu chip Phoenix. E nada mais é do que um medidor de pressão ocular feito para serem usados por pessoas portadoras de glaucoma, sendo implantado diretamente no olho do paciente.

Mesmo sendo apenas um protótipo funcional por enquanto e tendo apenas 1 mm³ de volume, os professores conseguiram colocar uma série de componentes dentro dele. Estão incluídos um microprocessador de baixa voltagem tensão, um sensor de pressão, uma bateria ultra-fina, memória, uma célula para captação de energia solar e um radiotransmissor para enviar dados coletados pelo chip para um dispositivo externo. O chip é ativado a cada 15 minutos, mede a pressão e desliga automaticamente, gastando apenas 5,3 nanowatts. Para carregar a bateria bastam 10 horas de exposição à luz interna ou 1,5 hora de luz solar.

Esse é certamente um desenvolvimento de microchips no qual vale a pena ficar… de olho. 🙂

Com informações: Slashgear.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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