Nós ainda não sabemos exatamente o que vai estar disponível na versão final do Android 3.0 – carinhosamente apelidado de Honeycomb, ou “favo de mel”. Mas já tem fabricante de eletrônicos comentando quais serão os requisitos mínimos de hardware para conseguir rodar o sistema satisfatoriamente. Nem o Google, líder do desenvolvimento do Android, chegou a falar sobre isso.

Segundo o gerente da empresa coreana Enspert, a próxima versão da plataforma móvel dependerá de pelo menos um processador ARM Cortex-A9 com direito a dois núcleos. Esse chip faz parte da mesma família do Cortex-A8, que pode ser encontrado no Galaxy S, porém está uma geração a frente. Somente ele seria capaz de rodar o sistema satisfatoriamente, é o que os rumores indicam.

Nvidia Tegra 2 é o único no mercado com ARM Cortex-A9

Para completar, o Honeycomb será perfeito para tablets que tenham um visor com resolução de 1.280×720 pixels. Mal comparando, o iPad tem uma tela de 9,7 polegadas com resolução de 1.024×768 pixels. Mas o mesmo gerente disse que não será imperativo ter um visor de 10 polegadas, já que os de 7 polegadas serão suficientes para o Honeycomb.

É importante notar que o Google pode até fazer recomendações no que diz respeito ao hardware de aparelhos rodando o Android, mas não tem como proibir seu uso. Qualquer fabricante pode pegar o sistema – de qualquer versão – e colocá-lo em seus aparelhos – de quaisquer especificações técnicas –. Essa é a vantagem e também a desvantagem de oferecer um sistema de código livre, disponível a qualquer um.

Com informações: PC Magazine

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

Relacionados