Dez anos atrás a IBM começou uma pesquisa na área de miniaturização de chips. Os pesquisadores da empresa trabalharam pesado para criar uma tecnologia que permitissem uma troca de dados mais eficiente entre componentes de computador. E podemos dizer que eles obtiveram sucesso. Chamado de CMOS Integrated Silicon Nanophotonics, a nova tecnologia usa luz junto com eletricidade para transmitir informação.

Amostra de chip cedida pela IBM

O que os pesquisadores da IBM fizeram foi integrar sensores ópticos diretamente nos chips, o que pode melhorar em até 10 vezes o atual processo de fabricação desses componentes e ainda aumentar a performance e velocidade deles. A comunicação entre os chips seria feita tanto com eletricidade, como é feita agora, quanto com luz. A nova tecnologia de Silicon Nanophotonics (que poderia ser traduzida para Nanofotônicos de silício, creio eu) vai simplificar a fabricação de chips porque esse tipo de componente pode ser fabricado numa linha de produção de sensores CMOS comuns (aquels usados em câmeras), sem a adição de novas ferramentas.

Antes que alguém tente criar uma tecnologia similar, a IBM avisa: os Nanophotonics já estão patenteados. A empresa acredita que esse desenvolvimento vai ajudar na criação de um supercomputador capaz de executar um Exaflop de cálculos por segundo. Para se ter uma ideia de quão rápido isso é, se juntarmos o poder de processamento de todos os supercomputadores atuais, teremos pouco mais de 1/3 de 1 Exaflop.

Com informações: Physorg.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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