Todos os aficionados(as) por tecnologia nerds sabem o quanto é difícil achar um aparelho decente que atenda plenamente nossas necessidades.

Digamos que a minha mania de sair comprando celulares por aí sem nem ler as especificações já me causou alguns problemas.

A saga começou quando eu resolvi trocar um Nokia velhinho por um Sony Ericsson K790i fodástico. Câmera de 3.2MP com flash, memória expansível, player, tudo que eu poderia querer. Isso até eu usar o maldito, e perceber que precisava de mais. Afinal, câmera de 3.2MP com flash não bastava, tinha que ter lente profissional e acesso a emails.

Eis que um tempo depois, comprei o tal do N73 ME da Nokia, que além de câmera de 3.2MP, tem lentes Carl Zeiss, um player bom, e veio com cartão de 2Gb.

Aparelho bom viu. Eu adorava o fone, pois dava para avanças as faixas, pausar, controlar o volume, e atender ligações. Mas (tem sempre um mas) o teclado numérico não ajudava muito na hora de escrever emails, e a interface do software de emails da série N da Nokia é lamentável. Mais tarde eu viria a descobrir que a da série E também não não muda muita coisa, mas isso já é assunto para outro post.

Enfim, não contente (pra variar), saí novamente em busca de um aparelho, e comprei um HTC S711.

Agora sim! – pensei.

A câmera diminuiu de 3.2MP para 2MP, mas o teclado QWERTY físico compensou a perda. Fiz algumas gambis no Windows Mobile, e uns ajustes para que eu pudesse criar novos documentos do Office, e pronto, parecia um celular perfeito.

Parecia, até o visor pifar, e a assistência técnica se negar a consertá-lo. Claro que dei um breve piti com a gerente da assistência técnica, e a moça mudou de idéia rapidinho.

Mas era tarde demais, não dava para ficar um mês sem celular, e eu acabei comprando outro.

O escolhido foi o Nokia E65, que tem um fone nem tanto, uma câmera nem tanto, e um teclado nem tanto. Mas seria o suficiente para quebrar um galho com os emails, uma vez que eu imaginava que a interface de emails dele seria melhor que a do N73.

Mero engano, caros leitores.

A interface é ruim do mesmo jeito, e há umas 2 semanas os emails pararam de sincronizar. Fui obrigada a instalar o Gmail Mobile que roda extremamente lento nele. Além de tudo, as músicas ficam cortando quando o player está ativo, e o celular -misteriosamente- reinicia sozinho várias vezes por dia.

Pode ser falta de sorte minha, mas que meu celular está péssimo, isso está! Então quais os celulares que podem suprir minhas necessidades?

iPhone 3G: Me desculpem os Apple fan-boys, mas o dinheiro que estão cobrando nesse aparelho aqui no Brasil é um absurdo! Simplesmente não vale.  A Apple pode até ter marketing e design ferrados, mas ainda falta muita coisa no iPhone para eu me empolgar a comprar um.

HTC TyTN II: Depois da minha traumática experiência com a assistência técnica da HTC no Brasil, não arriscaria comprar um TyTN. Apesar que todo mundo que tem um, adora.

BlackBerry Bold: Entre as opções considero a melhor. Mesmo com um tamanho avantajado e sem touchscreen, o Bold ganha em performance, e tem o aplicativo móvel de emails mais usado no mundo. Não deve ser por acaso.

O fato é: celular perfeito não existe e não existirá. Não é rentável para as operadoras, e menos ainda para os fabricantes. Como disse o Renê Fraga: “Em todo telefone tem que faltar algo, para a pessoa continuar no consumo. Já pensou se lançam o celular perfeito? A economia pára!”

Imagens retiradas de:  Smartphone Experts e Compareindia.

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