Criada por antigos funcionários da Nokia, a finlandesa Jolla voltou ao Indiegogo, desta vez para anunciar uma versão com 64 GB para armazenamento de dados do tablet que leva o seu nome. A primeira fase da campanha, iniciada em novembro de 2014, promoveu um modelo com 32 GB e superou com folga a meta de arrecadação de US$ 380 mil.

O principal atrativo do Jolla Tablet é o Sailfish OS 2.0, sistema operacional inspirado no MeeGo que chama atenção pela interface bem trabalhada e fortemente focada em gestos, além de estabilidade e compatibilidade com aplicativos do Android. Muito antes do tablet, a Jolla havia apresentando um smartphone baseado no Sailfish.

Nas demais especificações, o Jolla Tablet praticamente não muda: o modelo continua oferecendo tela IPS de 7,85 polegadas com resolução de 2048×1536 pixels (330 ppi), processador quad-core Atom de 1,8 GHz e 2 GB de RAM. Só a bateria foi alterada, passando de 4.300 mAh para 4.450 mAh de capacidade.

Há ainda câmera traseira de 5 megapixels, câmera frontal de 2 megapixels, Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0, GPS e porta micro-USB.

O modelo também suporta cartão microSD, mas com até 32 GB. Esta pode ser sido uma das razões para o lançamento de um Jolla Tablet com 64 GB: cartões com mais capacidade exigem uma licença da Microsoft relacionada ao sistema de arquivos que a Jolla não possui.

No Indiegogo, o Jolla Tablet de 64 GB está custando US$ 249 mais US$ 20 de frete. A versão com 32 GB sai por US$ 219. São valores razoáveis. Pena que a entrega está limitada aos seguintes locais: Austrália, Canadá, China, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Noruega, Rússia, Suíça e União Europeia.

Outros países podem ser incluídos nesta lista, mas só se houver grande demanda.

Com informações: The Verge

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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