O Instagram tem um histórico bastante nebuloso quando se trata das regras para publicar fotos na plataforma. O serviço já foi bastante criticado por tirar do ar fotos de mulheres amamentando enquanto ao mesmo tempo permitia outros tipos de nudez. Esta semana as regras ficaram um pouco mais claras, no que deve ser uma das maiores mudanças nos termos do Instagram nos últimos anos.

A partir de agora o Instagram especificamente permite “fotos de cicatrizes causados por mastectomia e mulheres amamentando” e o mesmo acontece em relação à nudez em imagens de pinturas e esculturas. Ao mesmo tempo as novas diretrizes dizem que não serão permitidas fotos que eles consideram pornográficas, o que inclui “fotos, vídeos e alguns conteúdos criados digitalmente que mostram relações sexuais, genitais e close-ups de nádegas totalmente expostas”.

Além de ditar as regras envolvendo nudez, o Instagram também deixou mais claro o que usuários não podem fazer em termos de assédio ou violência, ao dizer que irão remover do serviço “ameaças reais ou discurso de ódio, informações pessoais com o intuito de chantagear ou assediar alguém”. Este tipo de pessoa não será bem-vindo no serviço.

Já sobre direitos autorais, as diretrizes agora são bem mais claras: “Lembre-se de publicar conteúdo autêntico e de não publicar nada que você tenha copiado ou obtido da Internet sem ter o direito de publicar”. Nada de roubar fotos dos amiguinhos.

Assim como antes, os usuários que não obedecerem às regras serão avisados. Os reincidentes poderão ter suas contas sumariamente apagadas da plataforma.

Veja as diretrizes completas no site do Instagram.

Com informações: BBC.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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