Em ritmo de festa

Filho de uma das distribuições Linux mais tradicionais, o Fedora chega à versão 17, trazendo várias novidades e atualizações para quem prefere uma distribuição Linux mais focada no mercado corporativo.

No GNOME Shell está uma das principais mudanças “visíveis” ao usuário: agora a interface funciona perfeitamente mesmo em computadores sem placas que tenham aceleração 3D (ou que não tenham drivers para tal no Linux). Portanto, usuários que até então não tinham acesso a todas as funções do GNOME Shell agora poderão usá-lo sem grandes diferenças para os donos de placa de vídeo decente.

Para os que não curtem muito o novo GNOME, a instalação também traz o KDE (baseado no KDE SC 4.8.3) e o Xfce 4.8. Obviamente, você pode usar outros gerenciadores de janela, precisando para isso baixar os pacotes ou compilar os binários.

Uma alteração que foi muito discutida mas que para o usuário final fará pouca diferença é a remoção dos diretórios /bin/, /sbin/, /lib/ e /lib64/, que agora ficarão dentro do diretório /usr/, como subdiretórios. Usuários que estejam atualizando do Fedora 16 para o 17 terão essa mudança sendo feita automaticamente, mas quem decidir atualizar pelo Yum por enquanto precisará realizar alguns passos extras.

Os motivos para essa mudança são vários e bem complexos, mas servem para tornar a criação de backups mais simples (afinal, é preciso salvar apenas um diretório), para tornar o sistema mais seguro (você pode isolar o /usr/ como uma partição isolada e montá-la como “apenas leitura”), e até mesmo para uma instalação com vários sistemas que queiram compartilhar os mesmos diretórios e para instalações compartilhadas em rede.

Foram tomadas várias medidas para permitir o máximo de compatibilidade com programas antigos (os caminhos antigos agora são links simbólicos para os novos diretórios) e outras distros já estão estudando usar essa mesma estrutura. Há um texto no Free Desktop que explica em detalhes a lógica por trás de mover os arquivos mais importantes para o /usr/.

O Fedora 17 (que também atende pelo simpático nome de “Beefy Miracle”) pode ser baixado no site do projeto, em vários formatos diferentes.

Com Informações: H Online.

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Paulo Graveheart

Paulo Graveheart

Ex-redator

Paulo Henrique "Graveheart" é formado em Ciências da Computação e fez parte da equipe do Tecnoblog entre 2010 e 2014, como redator. Participou da cobertura de lançamentos no mundo do desenvolvimento de software, PCs, mobile e games. Também tem experiência profissional como desenvolvedor full-stack e technical lead.

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