A memória RAM que conhecemos hoje não é nada nova, já que teve seu conceito criado em meados de 1960. Ainda assim ela é adotada em praticamente todas as arquiteturas de computadores hoje em dia, mesmo com 50 anos de existência. É surpreendente quando um conceito dura tanto tempo no mundo da tecnologia, que está sempre evoluindo. Mas ao que parece esse conceito de memória RAM poderá ser reposto em breve. Para fora com a velha memória de acesso aleatório e que venha a memória baseada em FET: Field-effect transistor.

Memória RAM: no futuro ela será passado. Ou algo do tipo.

Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte lideradas pelo professor Paul Franzon, nos EUA, a memória FET combina elementos da memória Flash e RAM em um único circuito, usando um transistor de efeito de campo com duas portas flutuantes (Floating Gate FET). Dessa forma ela consegue ser tão involátil quanto um chip de memória Flash e ao mesmo tempo ser tão rápida quanto uma memória RAM. E com um bônus: como ela não precisa de uma carga de energia constante em todos os chips, a memória pode ser desligada quando não está em uso e assim economizar energia.

Assim como todas as tecnologias novas, a memória FET ainda precisa ser extensamente testada e prototipada antes de aparecer nos primeiros computadores. Mas as vantagens que ela traz sobre a RAM já mostram que ela será uma substituta à altura.

Os pesquisadores pretendem ter um protótipo pare testes já no ano que vem. Vamos torcer para que a pesquisa evolua tão rápido quanto a própria memória promete ser.

Com informações: Slashdot.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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