Recentemente várias pesquisas feitas em torno de games tem retornado resultados positivos. Em dezembro do ano passado um estudo publicado pelo jornal médico Psychology & Aging mostrou que jogos de estratégia em tempo real pode melhorar funções cognitivas em idosos. E em março desse ano pesquisadores da Universidade de Rochester, em Nova York, descobriram que games de tiro em primeira pessoa melhoram a visão. Ontem foi revelado mais um estudo desse tipo, que ajuda a provar que jogos não são só perda de tempo.

A pesquisa, que foi realizada pela Mind Research Network, mostrou que jogar Tetris aumenta a massa cerebral. Para chegar à essa conclusão, o instituto escolheu 26 garotas adolescentes e instruiu 15 delas a jogarem 15 minutos de Tetris todo dia durante 3 meses, enquanto que as outras 11 foram instruídas a não jogarem. Os pesquisadores então fizeram a ressonância magnética do cérebro de cada uma delas antes, durante e depois das partidas. O resultado da comparação entre os cérebros das que jogaram contra as que não jogaram foi a imagem abaixo.

cerebrotetris

Na esquerda, está o hemisfério esquerdo e na direita, o hemisfério direito. Na parte azul estão as áreas com funções cerebrais que ficaram mais eficientes em quem jogou Tetris e a parte vermelha demonstra áreas em que o córtex ficou mais denso. Ou seja, quem joga Tetris por ao menos 15 minutos todos os dias terá um cérebro mais rápido e com mais massa cinzenta.

O estudo completo tem 24 páginas e está disponível para download em inglês neste link (PDF). É importante notar que ele foi financiado pela Blue Planet Software, desenvolvedora do Tetris. [Wired]

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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