HTC pensa em voltar ao mercado brasileiro

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

Enquanto algumas fabricantes se distanciam do Brasil, outras velhas conhecidas estão estudando a entrada no mercado nacional. É o caso da taiwanesa HTC, que saiu de fininho em 2012 e pode voltar a comercializar produtos no país, começando pelos óculos de realidade virtual HTC Vive.

A informação foi revelada por Joel Breton, vice-presidente global de conteúdo da HTC, em entrevista ao Estadão. A empresa pensa em lançar o Vive no Brasil nos próximos meses. O obstáculo é a alta carga tributária, que pode encarecer o produto: mesmo nos Estados Unidos, os óculos de realidade virtual custam 799 dólares, mais que um smartphone topo de linha.

Se a HTC seguir adiante nos planos de voltar ao mercado brasileiro, a estratégia deverá ser a mesma adotada em outros países: primeiro, a fabricante venderá seus produtos em sua própria loja online e depois fechará parcerias com o varejo.

A HTC começou a funcionar no Brasil em 2007, investindo US$ 10 milhões para trazer os primeiros smartphones da marca ao país, mas teve dificuldades para enfrentar LG, Nokia e Samsung. Aos poucos, os aparelhos da HTC pararam de ser produzidos no Brasil e perderam competitividade. Alguns smartphones da linha HTC One chegaram a ser homologados na Anatel, mas nunca foram vendidos oficialmente.

htc-10

Os produtos da HTC são normalmente elogiados pela qualidade de construção acima da média. O último flagship da marca é o HTC 10, que foi bem avaliado pelo acabamento resistente de metal, tela de 5,2 polegadas (2560×1440 pixels) com cores vibrantes e bom desempenho com os 4 GB de RAM e processador Snapdragon 820. Rumores apontam que a HTC deve fabricar os próximos smartphones Nexus, o que pode ser uma esperança para quem deseja comprar um Android puro no Brasil.

Agora vai?

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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