Governo zera imposto de importação para carros elétricos e movidos a hidrogênio

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas
BMW i3 terá isenção de imposto de importação

Em tempos de elevação de impostos, eis uma boa notícia: o governo publicou nesta terça-feira (27) uma resolução no Diário Oficial da União que zera o imposto de importação para automóveis movidos unicamente a eletricidade ou hidrogênio. Antes da medida, que passa a valer imediatamente, a alíquota era de assustadores 35%.

Os modelos híbridos, como Ford Fusion e Toyota Prius, continuarão pagando o mesmo imposto dos veículos movidos a combustão, com alíquotas entre zero e 7%, dependendo da eficiência energética. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) havia reduzido a tributação sobre os híbridos, que também era de 35%, em setembro de 2014, com o objetivo de incentivar o segmento e atrair investimentos nacionais.

Para se enquadrarem na isenção de imposto de importação, os carros elétricos ou movidos a hidrogênio podem chegar ao Brasil montados, desmontados ou semidesmontados. Eles devem ter autonomia de pelo menos 80 quilômetros com uma única carga, um requisito que praticamente todo veículo da categoria consegue alcançar.

Atualmente existem apenas 3 mil carros elétricos e híbridos no Brasil, pouquíssimo perto da nossa frota de 89,7 milhões de veículos (!). Pudera: os elétricos que circulam no país são o BMW i3, que foi lançado em 2014 por R$ 225.950; e o Nissan Leaf, usado em frotas de táxis, ainda sem preço definido no varejo. Por enquanto, não há automóveis movidos a hidrogênio no Brasil; a tecnologia ainda está engatinhando no Japão.

Com informações: Auto EsporteUOL Carros.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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