Winamp não morreu: player de mídia foi comprado e continuará sendo desenvolvido

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas

O player de mídia que fez parte da vida de boa parte dos que estão lendo este texto não será mais descontinuado. Confirmando rumores, a empresa de mídia Radionomy enviou um comunicado à imprensa nesta terça-feira (14) informando que comprou o Winamp e a plataforma de streaming de rádio Shoutcast, anteriormente mantidos pela AOL. Como resultado, o Winamp continuará sendo desenvolvido.

Uma mensagem no site do Winamp marcava o fim do player de mídia para o dia 20 de dezembro de 2013, mas o download estranhamente ainda estava disponível normalmente nos últimos dias. Agora, a Radionomy diz que o Winamp não apenas não será descontinuado, como também ganhará novas funcionalidades.

winamp skin

O CEO da Radionomy, Alexandre Saboundjian, diz que a empresa planeja “tornar o player onipresente, desenvolvendo novos recursos para as versões para desktop, mobile, sistemas automotivos, dispositivos conectados e todas as outras plataformas”. O executivo ainda afirma que, para milhões de pessoas, o Winamp oferece a melhor experiência em player de mídia.

E quais as intenções da Radionomy ao comprar o Winamp? Tornar sua plataforma mais popular. A Radionomy possui um serviço gratuito de streaming de músicas, com 13 milhões de usuários e mais de 6 mil estações de rádio. Saboundjian diz ao jornal belga De Tijd que espera aumentar o número de usuários de cinco a dez vezes. Além disso, a empresa planeja lançar novos aplicativos do Winamp para Android e iOS ainda este ano.

Bem-vinda novamente, lhama.

Com informações: The Verge.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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