A CES também serve de vitrine para alguns conceitos interessantes, mas ao mesmo tempo tão inusitados que as chances de conhecer a luz do Sol são diminutas. É o caso do Project Christine, uma proposta de PC gaming modular recém-apresentada pela Razer.

É provável que, pelo menos uma vez na vida, você já tenha feito upgrade de hardware em um desktop, trocando uma fonte de alimentação aqui ou adicionando um HD ali, por exemplo. De certa forma, a fórmula do Project Christine é a mesma, a diferença é que os componentes são adicionados em módulos encaixáveis, como se fossem peças de Lego, em uma comparação grosseira.

Project Christine

Estes módulos, que têm dimensões e conectores padronizados, devem ser encaixados em uma espécie de torre com formato bastante peculiar. Com eles, o usuário pode acrescentar GPUs, discos rígidos, visores LCD, drives óticos, portas USB, entre outros, sem a necessidade de cabos.

Para garantir compatibilidade e performance, a comunicação com os módulos é baseada no padrão PCI Express 3.0 e, claro, tudo é plug-and-play. Para manter níveis adequados de temperatura, o Project Christine utiliza uma solução de resfriamento líquido que dá margem inclusive para overclocks mais elaborados, segundo a empresa.

Caso você tenha ficado interessado, saiba que há chances, mesmo que remotas, de o Project Christine se tornar um produto comercial. Uma das estratégias que a Razer está cogitando para este fim é um esquema de assinatura: os usuários pagariam valores periódicos para ter acesso a módulos novos conforme estes forem lançados.

É um tanto quanto óbvio que, se lançado mesmo, o produto atrairá somente entusiastas. Como os módulos seguem uma padronização muito específica, sua fabricação deverá se limitar à própria Razer, logo, não dá para esperar valores muito convidativos, mesmo nos Estados Unidos.

Você pode saber mais no site do Project Christine.

Com informações: TechSpot

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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