A Nokia deu mais uma facada para matar o Symbian

Novas versões de aplicativos para Symbian não serão mais aceitas na Nokia Store

Paulo Higa
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• Atualizado há 39 mins
Nokia 808 PureView: o último com Symbian
Nokia 808 PureView: o último com Symbian

A Nokia já disse que não fabricaria mais smartphones com Symbian, mas agora deu mais um golpe para matar o sistema. É que, a partir do dia 1º de janeiro de 2014, a empresa não vai mais permitir que desenvolvedores enviem novos aplicativos compatíveis com Symbian e MeeGo para a Nokia Store, nem atualizem os aplicativos existentes.

O anúncio foi feito em um email enviado aos desenvolvedores, mas também está disponível no blog da Nokia. Para justificar o fim do suporte ao Symbian e MeeGo, a Nokia diz que está concentrando esforços no Windows Phone e nos celulares Asha, e espera que os antigos desenvolvedores migrem para as novas plataformas.

É claro que novos aplicativos para Symbian têm sido raros, mas a impossibilidade de enviar novas versões é um grande problema para a plataforma: isso significa que os desenvolvedores não terão uma maneira fácil para distribuir correções de segurança ou modificações para que eles continuem funcionando – aplicativos que não foram atualizados para a nova API do Twitter deixaram de funcionar, por exemplo.

Mas nem tudo está acabado: a Nokia ainda vai permitir que os usuários baixem aplicativos para Symbian e MeeGo através da loja, e os desenvolvedores continuarão recebendo dinheiro pelas vendas (se houver, é claro). De qualquer forma, não será surpresa se a Nokia resolver fechar de vez a Nokia Store para os antigos sistemas.

Com informações: All About Symbian.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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