Entre as tecnologias que deverão ser abordadas no IDF 2013, conferência para desenvolvedores promovida pela Intel que acontece entre 10 e 12 do mês que vem, nos Estados Unidos, estão o Thunderbolt 2, o USB 3.1, as memórias DDR4 e uma nova interface de conexão que pode chegar à velocidade de 1,6 terabit por segundo.

De nome MXC (possivelmente provisório), a tecnologia combina “fotônicos de silício” com fibra óptica e está sendo desenvolvida pela Intel com auxílio da Corning Cable Systems, uma divisão da mesma companhia que é responsável pelas telas Gorilla Glass.

Ainda não há informações mais detalhadas sobre a tecnologia porque a Intel tem evitado falar sobre o assunto, tanto que sequer está claro qual o significado da sigla MXC. Mas o pouco que já se sabe parece bastante promissor.

fibraoptica

Além de permitir taxas de transferência de dados de até 1,6 Tb/s (aproximadamente 200 gigabytes por segundo), o MXC propõe o uso de um conector menor que o tradicional Ethernet, por exemplo. Além disso, por ser baseada em um novo tipo de fibra óptica desenvolvido pela Corning, a comunicação via cabo pode ultrapassar 300 metros de distância mantendo taxas de transferência elevadas.

O MXC está sendo visto como um dos possíveis substitutos dos padrões Ethernet, mas caso seja realmente aceito pelo mercado, sua aplicação será destinada ao segmento de servidores de alto desempenho, pelo menos inicialmente.

É até óbvio, se levarmos em conta que, de modo geral, 1,6 Tb/s não tem muita utilidade em ambientes domésticos ou em escritórios de pequeno porte atualmente. Mas o fator decisivo aqui certamente é o custo: tradicionalmente, tudo o que envolve tecnologia de fibra óptica é substancialmente mais caro.

Aguardemos pelo IDF para obtermos mais detalhes.

Com informações: PCWorld

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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