Às vezes o tédio é algo que não se consegue lutar contra. Não importa quão importante seja o que você precisa fazer, não há forças no mundo que te incentivem a terminar aquela tarefa, que nem é tão difícil, mas só o pensamento de iniciá-la já gera depressão. Esses momentos de tédio inimaginável costumam aparecer logo após o almoço, assim. Gostaria de dizer que talvez eu tenha a cura pra essa depressão: Lazerman. Violência e ação desenfreada, não tem como não animar.

A história de Lazerman é, basicamente, um experimento científico com algum objetivo bizarro onde você acabou perdendo seu corpo e se transformou em uma cabeça voadora com a habilidade de se projetar com a ajuda de lasers. Não precisa fazer sentido, contando que existam pedaços de gente voando. Para se locomover e atacar seus inimigos – ou os pobres cientistas que caminham calmamente pelos cenários – basta pressionar o botão do mouse. Quebre objetos, mate pessoas e colete peças para um novo corpo.

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Para poder sair de cada nível é necessário coletar todas as caixas contendo as partes para a construção de seu corpo, mas isso não é tão complicado quanto possa parecer. Quando algum guarda ou outro inimigo te ver, ele atacará prontamente. Você deve matá-lo o mais rápido possível ou pressionar espaço e se transformar em uma inofensiva bola de energia. Essa segunda opção, bem mais sutil, torna você invulnerável aos tiros e ataques dos inimigos, mas também impede de destruir qualquer coisa – viva ou não.

Quanto mais coisas destruir em menos tempo, maior será seu combo, habilitando até um modo de ataque holy f*cking overpower que fará jorrar sangue pelas entradas USB de seu computador. O jogo conta com 25 níveis, alguns bastante simples, feitos apenas para sangria descontrolada, e alguns mais complexos e perigosos, incluindo alguns chefes estranhos. E nada vai me tirar a impressão de que Lazerman tem a cara do Megaman. Agradecimentos ao Redman por mais essa indicação para a coluna. Sim, esse é o nome dele.

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Trevis Bonifácio

Trevis Bonifácio

Ex-redator

Trevis Bonifácio é formado em Tecnologia da Informação e apaixonado por game design. Cobriu diversos lançamentos no mundo dos jogos entre 2011 e 2015, período em que fez parte da equipe do Tecnoblog. Atua hoje como desenvolvedor de jogos para diferentes plataformas como Windows, macOS, Android e iOS.

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