Universidade cria centro de pesquisa contra ameaça da I.A.

Rafael Silva
Por
• Atualizado há 1 semana

Se você já assistiu algum dos filmes onde a humanidade é dizimada por robôs, já deve ter pensado na possibilidade disso acontecer na vida real. Para tranquilizar esses indivíduos a Universidade de Cambridge, na Inglaterra, planeja um centro de pesquisas que terá como um dos objetivos pesquisar as ameaças da inteligência artificial. Ele vai servir, basicamente, para impedir que os robôs se rebelem contra a humanidade.

Will Smith no filme “Eu, Robô” de 2004: vamos evitar esse futuro? | Crédito: Divulgação

Chamado de “Centro para o Estudo do Risco Existencial”, ele vai servir para rastrear as chances da raça humana ser dizimada por quatro grandes ameaças, sendo a inteligência artificial uma delas. O professor de filosofia Huw Price, um dos fundadores dos centros, disse que “temos que começar a pensar com seriedade sobre o fato de que […] a tecnologia tem potencial para ameaçar nossa existência” e completa dizendo que é preciso entender melhor quais são esses riscos.

Outro dos fundadores é Lord Rees, um dos astrônimos mais conceituados do mundo. Ele é autor do livro “Our Final Century” sobre como a humanidade pode estar caminhando para a própria extinção com a inteligência artificial. Se existe alguém que entende bem esse risco, Rees é o cara.

As outras três grandes grandes ameaças à existência da humanidade que o centro de pesquisas deve estudar são o aquecimento global, a guerra nuclear e o mau uso de biotecnologia. Mas é seguro dizer que, dada a evolução da tecnologia atual, a inteligência artificial é mesmo a principal ameaça.

Ou talvez eu esteja assistindo filmes demais.

Com informações: Slashdot, DailyMail.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

Relacionados