Operadora europeia vai vender celular sem carregador

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

Como ainda não existe uma bateria infinita e ainda não inventaram um método de carregar o celular usando força de vontade, um carregador sempre está presente dentro da caixa do aparelho. A operadora de telefonia O2 pretende mudar isso. O próximo celular ainda não anunciado da HTC será vendido na operadora sem o carregador incluído. E quando você descobre o motivo, até que faz sentido.

A operadora diz que cerca de 70% dos clientes que compram algum celular já têm um carregador compatível de algum celular antigo. Isso acontece porque na Europa existe um acordo, desde janeiro de 2011, que diz que fabricantes de celular precisam padronizar os slots de recarga dos seus aparelhos e o padrão escolhido foi o MicroUSB. Por causa disso, eles criam o mesmo padrão de carregador, o que por sua vez faz com que cerca de 100 milhões de carregadores fiquem acumulando poeira no Reino Unido, diz a O2.

Com menos um item na caixa, eles economizam espaço e gastam menos com transporte dos aparelhos. Isso também é benéfico para o meio ambiente, já que menos carregadores são criados para potencialmente irem pro lixo. E o aparelho ainda terá um cabo USB para ser carregado por algum computador, item que também já é comum nas residências britânicas. O objetivo da O2 é já em 2015 vender todos os celulares sem carregador.

A ideia, a meu ver, é interessante para países do porte do Reino Unido mas não acho que isso funcionaria em um país como o Brasil já que não existe uma padronização de carregadores para celular e a penetração do smartphone ainda é pequena. O que acha da ideia? Você compraria um celular sem carregador?

Com informações: Pocket-lint.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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