Twitter ganha otimizações; tempo de carregamento diminui 80%

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas
Twitter, agora mais rápido.

Ontem à tarde, pelo menos no escritório do Tecnoblog, a interface web do Twitter estava instável, com erros aleatórios e páginas que não carregavam completamente. Mas parece que tudo isso foi por uma boa causa: os engenheiros do serviço estavam realizando algumas alterações internas para deixar o carregamento das páginas mais rápido.

O Twitter não é exatamente conhecido por ser rápido – a imagem da baleia, exibida quando os servidores estavam sobrecarregados, aparecia frequentemente.  A principal mudança para fazer o mamífero voltar a ser feliz no oceano é a remoção da hashbang (#!) nos endereços. De acordo com Dan Webb, engenheiro do Twitter, só a retirada desses dois caracteres das URLs ajudou muito no desempenho.

Em um post bastante técnico no blog de engenheiros do Twitter, Dan Webb explica que, com a técnica de hashbang (bastante criticada, por sinal), o navegador do usuário precisava fazer download de uma página HTML, baixar e executar um código em JavaScript, descobrir o caminho correto do conteúdo e só então renderizar a página. Agora que as URLs ficaram mais simples, o carregamento inicial da página deve demorar apenas um quinto do tempo anterior.

Os engenheiros também modificaram o código para reduzir o tempo para exibir o “primeiro tweet”. As páginas do serviço agora contêm somente o JavaScript necessário naquele momento, tornando o carregamento mais rápido, especialmente nos navegadores que são lentos para processar JavaScript. Outras mudanças e detalhes técnicos podem ser encontrados no blog oficial.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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