Nokia processa HTC e RIM por quebra de patentes

Finlandesa investiu em pesquisas nas últimas décadas e possui 10 mil patentes.

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana
Sede da Nokia na Finlândia.

A guerra de patentes continua. Dessa vez, a Nokia está processando HTC, RIM e ViewSonic pela infração de 45 patentes. A ação vale nos Estados Unidos e na Alemanha, cobrindo inovações envolvendo gerenciamento de energia, menus dinâmicos, criptografia de dados, loja de aplicativos e outros recursos importantes para os produtos da fabricante finlandesa.

No comunicado oficial divulgado agora há pouco, a diretora jurídica Louise Pentland revela “Nós já licenciamos nossas principais patentes para mais de 40 empresas. Apesar de preferirmos evitar brigas na justiça, a Nokia precisou entrar na justiça para impedir o uso não autorizado das nossas inovações e tecnologias proprietárias”.

A Nokia entrou com ações contra a HTC e ViewSonic nos Estados Unidos, pela Comissão de Comércio Internacional e pelo Tribunal Federal do Distrito de Delaware. Na Alemanha, a fabricante do BlackBerry também foi processada em Dusseldorf e Munique. “Muitas dessas invenções são fundamentais para os produtos da Nokia”, diz Louise Pentland, referindo-se aos produtos com antenas com capacidade de transmissão e recepção simultânea, navegação, exibição de mensagens em formato de conversa e recebimento de anexos em emails.

De acordo com a diretora jurídica, a Nokia prefere que outras fabricantes produzam suas próprias tecnologias e respeitem os registros de propriedade intelectual e não irá tolerar usos não autorizados de suas invenções, implementadas nos produtos utilizados por 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo e resultado de um investimento de 45 bilhões de euros nas duas últimas décadas.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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